Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Banqueiro aliado de Maranhão teria dossiê contra ministros para forçar cassação de Cássio.Diz JB.

Quem pensava que o moído nessa já conturbada Paraíba, entre maranhistas e cassistas, estava dando uma trégua se enganou. A coisa tende a ficar ainda pior. É que o Informe do Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), edição desta quarta-feira, 23, traz denúncia de que um banqueiro paraibano, ex-dirigente do Paraiban, teria levantado dossiê contra dois ministros do Tribunal Superior Eleitoral para forçar a cassação do governador Cássio Cunha Lima (veja íntegra da nota abaixo). A nota especula que os dossiês teriam sido encomendados ao ex-banqueiro pelo principal interessado na cassação do governador: o senador José Maranhão (PMDB).
“Suspeita-se de um movimento político para tirar o governo de Cássio. O senador José Maranhão (PMDB-PB), segundo colocado na eleição de 2006, seria o beneficiado com o cargo”, diz a nota. Maranhão nega a existência dos dossiês. Ele falou ao Informe JB que "o povo está querendo criar um factóide".
Veja íntegra da nota publicada hoje no Informe JB;
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Não se sabe quem foi o pioneiro no setor, mas essa história de dossiê para intimidar adversários transcendeu as paredes do Planalto. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral andam a passos calculados com a revelação de um deles: um ex-presidente de um banco estatal, expert no assunto, teria levantado dados contra dois da turma. O caso envolve o julgamento do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), suspeito de irregularidades na campanha de reeleição.
Suspeita-se de um movimento político para tirar o governo de Cássio. O senador José Maranhão (PMDB-PB), segundo colocado na eleição de 2006, seria o beneficiado com o cargo. O advogado dele, Fernando Neves, teria confidenciado a um amigo o desejo de pular fora do caso antes que a toga pegue fogo. Os supostos dossiês seriam para forçar os ministros na decisão contra Cássio. "O povo está querendo criar um factóide", disse Maranhão à coluna. O senador admitiu que, há alguns meses, esteve no TSE, numa visita de cortesia a ministros, acompanhado dos presidentes do PMDB (seu partido), Michel Temer, e do PT, Ricardo Berzoini. Não por acaso, o vice de Maranhão é petista. Mas o senador garante: não fez mais visitas. E onde entra o ex-banqueiro nisso tudo? Ele é da Paraíba. Agora, cabe a pergunta: Por que a turma do TSE temeria um dossiê?

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