
Na decisão, o ministro observou que a prisão foi decretada para garantir a ordem pública e por conveniência da instrução criminal, “tecendo o magistrado, todavia, considerações de ordem genérica, marcadamente a respeito da repercussão do delito na comunidade local, sem demonstrar concretamente a imprescindibilidade da custódia cautelar, evidenciado, destarte, o contrangimento ilegal”. O grupo foi preso no dia 7 de setembro de 2007, na cidade de Conceição, durante a operação “João Grilo”. No ato da prisão, os policiais apreenderam todo o material usado por eles, incluindo computadores, veículos e R$ 9.350,00. Os acusados, segundo as investigações, durante anos aplicaram vários golpes sob a batuta da cura pela fé.
Eles atraiam as vítimas, sempre pessoas humildes e insipientes, com a promessa de resolver problemas de qualquer natureza. Além do pagamento de uma consulta no valor de R$ 50,00, as vítimas eram submetidas a um trabalho espiritual à base de ervas, banhos e velas, a um custo nunca menos de R$ 2.000,00.
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