
O Procedimento Administrativo nº 1.24.002.000043/2008-43 foi instaurado a partir de ofício remetido pela juíza de Direito da Comarca de Coremas, informando que o excesso de água advindo das chuvas estaria comprometendo a capacidade de represamento da Barragem Mãe D’água e do açude Estevam Marinho. O Ministério Público Federal em Sousa foi informado também que a única ponte que liga a zona rural ao município de Coremas está na iminência de ser levada pela força das águas, bem como que se tornou intransitável a rodovia em face da presença de muitos buracos e poças de água.
Diante disso, a defesa civil do estado da Paraíba já foi oficiada para que realize inspeção no local e indique a atual situação, bem como as soluções para o caso. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Paraíba (CREA) e o Corpo de Bombeiros também foram oficiados para realização de vistoria pericial na Barragem Mãe D’água e no Açude Estevam Marinho, e devem informar ao MPF os reais problemas existentes nas estruturas de represamento e na ponte que conecta a zona rural ao município de Coremas.
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) deve informar as medidas adotadas para inibir a ameaça de desabamento das paredes que represam as águas da Barragem Mãe D’água e do Açude Estevam Marinho. Já o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e a Polícia Rodoviária Federal foram oficiados para que realizem vistoria na rodovia e na ponte que conecta a zona rural ao município de Coremas, indicando se pende situação de risco de desabamento da ponte ou de outro trecho da rodovia.
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