Depois de algumas tentativas, os vereadores da oposição ao prefeito de Catingueira, Edivan Félix (foto), conseguiram aprovar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito, que vai investigar denúncias de irregularidades na atual administração municipal. Essas denúncias ganharam destaque na mídia estadual, inclusive a Polícia Federal já começou a ouvir várias pessoas. Na sessão do último sábado, o presidente da Câmara Municipal, Emídio Chagas, da bancada que apóia o prefeito Edivan Félix, colocou a matéria de denúncias em pauta para votação. Sete vereadores votaram, com o placar de 4x3 pela instalação da CPI que pode levar à cassação do prefeito, caso sejam comprovadas as fraudes apontadas no relatório apresentado pelo PTB.Dentre as denúncias entregues à mesa diretora da Câmara estão desvio de recursos; compra de alimentos sem licitação no valor superior a R$ 12 mil, ferindo a Lei nº 8.666/93; desvio de recursos financeiros de convênio no valor de R$ 300 mil, para o qual a Prefeitura emitiu três cheques à Construtora ACS América e Serviços Ltda, porém a microfilmagem do Banco do Brasil mostrou que os mesmos cheques haviam sido emitidos nominalmente em favor da Tesouraria do Município; transferência irregular de recursos da Farmácia Básica para a Tesouraria Municipal, dentre outros fatos.
Os vereadores têm, a partir do recebimento das denúncias, 90 dias para investigar, relatar e votar o processo que pede o impeachment de Edivan Félix. A comissão encarregada de dar andamento ao processo de cassação do prefeito de Catingueira é formada pelos vereadores Solange Leite (DEM), Severino Leite Soares (DEM) e Antônio Brunet (PMDB).
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