Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Wellington Roberto diz que Armando Abílio não inspira mais confiança na base aliada de Cássio

Depois de evitar reunião com o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) por causa da presença do senador Efraim Morais (DEM), o deputado federal Armando Abílio (PTB) é pivô de mais uma confusão com a base governista em Brasília. Abílio assinou nesta quarta-feira (12) documento elaborado pelos deputados de oposição a Cássio em Brasília pedindo a destituição do deputado federal Wellington Roberto (PR) da coordenação das emendas da bancada federal paraibana para o Orçamento Geral da União de 2009.
O documento, assinado pelos oposicionistas Wilson Santiago (PMDB), Wilson Braga (PMDB), Vital do Rego Filho (PMDB), Luiz Couto (PT) e Marcondes Gadelha (PSB), foi enviado hoje para a Comissão de Finanças e Orçamento do Congresso Nacional. Armando Abílio foi o único governista a assinar. O deputado federal Wellington Roberto (foto) defendeu o afastamento de Abílio do bloco governista. “Um deputado dessa qualidade não gostaria de ter na minha base”, disparou o parlamentar, para quem Armando Abílio “tem sido mau caráter ao acender uma vela para Deus e outra para o Diabo”.
Ontem, Roberto esteve em reunião com os deputados Rômulo Gouveia (PSDB), Efraim Filho (DEM) e os senadores Cícero Lucena (PSDB) e Efraim Morais (DEM) para discutir emendas do Orçamento. Além dos deputados oposicionistas, Armando Abílio e Damião Feliciano (PDT) não compareceram. “Nunca fiz questão de ser o coordenador. Sempre lutei para unidade não só do grupo, mas de toda a bancada da Paraíba”, declarou Wellington. Segundo ele, Armando Abílio não inspira mais confiança entre os parlamentares da base de Cássio.
Para o deputado Wellington Roberto, o ofício dos oposicionistas não terá validade na prática. Apesar de ser maioria, a bancada que pretende nomear outro coordenador de emendas tem que ter ¾ (três quartos) da Câmara e 2/3 (dois terços) dos senadores. Ou seja, dois dos três senadores paraibanos. “E Cícero e Efraim estão comigo”, declarou Wellington para quem a medida de Armando Abílio e dos oposicionistas só vai comprometer a conquista de verbas para Paraíba. “Se ficarmos neste impasse a Paraíba corre o risco de perder R$ 300 milhões”, disse.
Além disso, Wellington confirmou o impasse das três emendas dos senadores, uma delas direcionada para a Paraíba e outra para João Pessoa e Campina Grande. O problema é que os oposicionistas querem que a verba seja gerida pelas duas prefeituras. E Cícero e Efraim destinam as emendas para que o governo do Estado faça a aplicação. “As emendas não são para os prefeitos, mas para as cidades. Então, não há razão para o impasse”, disse Wellington Roberto.

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