O governador Cássio Cunha Lima declarou nesta sexta-feira (21) em coletiva concedida no Palácio da Redenção, que foi armado cenário de pressão política no Tribunal Superior Eleitoral, provocando cerceamento de defesa e equívocos jurídicos. Ele ainda antecipou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal e assegurou: “Não cogito a minha saída do Governo do Estado”. Cássio Cunha Lima acredita que vai continuar no cargo graças a recursos a ser impetrado no STF, que de acordo com o governador há boas perspectivas nesse sentido ‘já que fui condenado sem ter cometido nenhum crime eleitoral’, além de haver precedente.
Cássio nos 48 minutos de duração da entrevista acusou os ministros do TSE de usarem de dois pesos e de duas medidas no julgamento do Recurso Ordinário 1497, já que não aceitaram que o vice Zé Lacerda Neto (DEM) fosse incluído no processo como parte interessada, a exemplo do que ocorreu com o governador de Santa Catarina. “Eles, os ministros, também foram induzidos ao erro”, disse.
O governador também responsabilizou o Sistema Correio de Comunicação de ter maquinado toda a campanha do suposto crime eleitoral. Segundo ele, o inbtuíto era apenas levar para o Congresso Nacional um dublê de político (Roberto Cavalcante) que não tem votos. "Fui eleito pelo povo e a vontade do povo não pode ser deixada de lado por capricho de um sistema de comunicação".
O governador se mostra convicto no ‘bom direito’ para permanecer à frente do Governo da Paraíba. Na entrevista, Cássio Cunha Lima que não pensa agora no seu futuro político ou mesmo no processo sucessório de 2010. “2010 em 2010. Sou falar de eleições em 2010”, disse governador ao ser indagado por um jornalista sobre suas perspectivas políticas.
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