Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Johnson Abrantes diz que no TRE-PB "foi uma coisa dirigida para cassar o governador de todo jeito"

O ex-candidato a desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba, Johnson Abrantes (foto), prestou entrevista no Jornal da Manhã da Rádio Progresso Am e assanhou a pendenga jurídica envolvendo o Governador Cássio Cunha Lima e o senador José Maranhão. Abrantes denunciou que o Tribunal Regional Eleitoral patrocinou um julgamento político que levou a cassação do Governador do Estado durante uma única sessão do pleno realizada no mês de julho do ano passado.
Johnson disse que o resultado do julgamento recebeu interferência de muita gente para cassar o chefe do executivo paraibano, “foi uma coisa dirigida, programada para cassar o governador de todo jeito passando por cima da lei como se fosse um trator, queimando a legislação. Foi um julgamento político, houve interferência de muita gente, o senador (Maranhão) é casado com uma desembargadora (Fátima Bezerra), a desembargadora tem amizades, tem preferências políticas”.
O advogado chegou a fazer referências ao relator do processo que cassou o Governador Cássio Cunha Lima, ”por exemplo, o relator do processo, o Dr. Carlos Eduardo Lisboa, logo que terminou o seu mandato no TRE como juiz, ele foi convocado para passar seis meses no Tribunal de Justiça como juiz convocado no lugar do desembargador Jorge Ribeiro da Nóbrega, vice presidente do TRE, que foi um dos desembargadores que votaram pela cassação do Governador. Por aí você vê que foi algo dirigido para cassar o Governador Cássio Cunha Lima”.
O ex-candidato a desembargador do TJ, lembrou também que todas as solicitações da defesa do governador durante a sessão do TRE, foram indeferidas pela corte, “o processo contra Cássio tinha trinta e cinco volumes, mais de 25 mil páginas, que foram julgados em três horas de julgamento. Não houve pedido de vista, não houve pedido de esclarecimento, foram negados todos os pedidos de perícia que o Governador solicitou foram negados, inclusive perícia no cheque foram negados”.
Johnson Abrantes arrematou afirmando que o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, promoveu a época, “um verdadeiro massacre contra um cidadão que foi eleito Governador com mais de um milhão de votos e foi cassado da forma mais vergonhosa num julgamento”.
PortalProgresso

Nenhum comentário: