Com a manutenção da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o quadro eleitoral da Paraíba sofrerá drásticas alterações. É certa que a posse do senador José Maranhão (PMDB) no Governo do Estado lhe credencia, desde já, como candidato à reeleição em 2010.Na Câmara de João Pessoa, o PT ganha uma vaga, já que o vereador Luciano Cartaxo assumirá o mandato de vice-governador. Maranhão deixa dois anos de mandato de senador para o suplente, o empresário Roberto Cavalcanti, dono do Sistema Correio de Comunicação. O trabalho dos aliados de Maranhão, agora, é contornar as divergências e manter a união de suas lideranças.
Já os aliados do governador vão passar a levantar outros questionamentos jurídicos. Eles querem saber primeiro se Cássio Cunha Lima pode ser candidato a senador ou mesmo a governador em 2010, já que a inelegibilidade seria de três anos e a sentença do TRE-PB se deu em 2007. Os olhares se voltam também para a Assembléia Legislativa. Para assegurar uma base aliada forte, o senador José Maranhão deve tentar atrair alguns deputado estaduais que hoje estão ao lado de Cássio.
Os suplentes de deputado estadual Ricardo Barbosa, Pedro Medeiros, Flora Diniz e Biu Fernandes (PSDB), devem perder o mandato, já que os secretários Francisco Quintans (PSDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Romero Rodrigues (PSDB) e Ruy Carneiro (PSDB) devem deixar as respectivas secretarias que ocupam - Infraestrutura, Ciência e Tecnologia, Casa Civil e Juventude e Esportes.
É certo que o projeto do PMDB é dar continuidade ao poder, com a reeleição de Maranhão para um segundo mandato. O PSB, porém, já tinha como certa uma candidatura de Ricardo Coutinho. E, com toda certeza, o prefeito de Campina Grande Veneziano Vital não vai para o enfrentamento interno com o senador Maranhão, pelo controle da legenda. Veneziano pode adiar seu projeto de ser candidato a governador para 2014. Seria adiada para essa data o confronto entre Veneziano, Ricardo e o próprio Cássio.
Todas essas mudanças no cenário político podem ser implementadas, é verdade, mas ainda tem que se esperar o último recurso extraordinário, que deve ser ir parar no Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Cássio.
Já os aliados do governador vão passar a levantar outros questionamentos jurídicos. Eles querem saber primeiro se Cássio Cunha Lima pode ser candidato a senador ou mesmo a governador em 2010, já que a inelegibilidade seria de três anos e a sentença do TRE-PB se deu em 2007. Os olhares se voltam também para a Assembléia Legislativa. Para assegurar uma base aliada forte, o senador José Maranhão deve tentar atrair alguns deputado estaduais que hoje estão ao lado de Cássio.
Os suplentes de deputado estadual Ricardo Barbosa, Pedro Medeiros, Flora Diniz e Biu Fernandes (PSDB), devem perder o mandato, já que os secretários Francisco Quintans (PSDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Romero Rodrigues (PSDB) e Ruy Carneiro (PSDB) devem deixar as respectivas secretarias que ocupam - Infraestrutura, Ciência e Tecnologia, Casa Civil e Juventude e Esportes.
É certo que o projeto do PMDB é dar continuidade ao poder, com a reeleição de Maranhão para um segundo mandato. O PSB, porém, já tinha como certa uma candidatura de Ricardo Coutinho. E, com toda certeza, o prefeito de Campina Grande Veneziano Vital não vai para o enfrentamento interno com o senador Maranhão, pelo controle da legenda. Veneziano pode adiar seu projeto de ser candidato a governador para 2014. Seria adiada para essa data o confronto entre Veneziano, Ricardo e o próprio Cássio.
Todas essas mudanças no cenário político podem ser implementadas, é verdade, mas ainda tem que se esperar o último recurso extraordinário, que deve ser ir parar no Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa de Cássio.
Hermesdeluna
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