É realmente intrigante esta crise política vivenciada pela trinca Cássio-Cícero-Efraim que pode culminar num eminente divórcio político entre eles, visando as eleições de 2010. Nesta celeuma da polêmica em que Cássio lamentou a postura da bancada federal paraibana pelo que chamou de “exclusão” do governo do Estado das emendas bancada no Orçamento Geral da União. Há quem diga que a postura dos senadores Efraim Morais e Cícero Lucena se deu pelo fato do processo da FAC, que pede a cassação do governador, ter entrado na pauta da próxima quinta-feira (20) no TSE.(De acordo com Fabiano Gomes) Em outra ponta dizem que Cícero foi vítima de uma armadilha, ao assumir a coordenação da bancada paraibana em Brasília, por ter caído na lábia do senador José Maranhão que, por sua vez, conseguiu junto ao senador José Sarney, uma das raposas políticas mais influentes no Brasil, a articulação para que o processo do governador entrasse em pauta no TSE.
E quem está comemorando e assiste de camarote toda essa confusão é o prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho que a cada round se prepara para receber o governador Cássio Cunha Lima de braças abertos. Ou seja, politicamente, é importante que todos ajam com cautela. Porque se algo de muito surpreendente está por vir, neste caso, é melhor ficar com o papel de traído do que o de traidor.
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