
Dr. Remígio Júnior começou sua fala lembrando do tempo em que trabalha em Itaporanga: "Trabalho há muito tempo aqui em Itaporanga. Era conhecido como Júnior de Madruga por conta da ligação estreita que tinha com o saudoso deputado, de quem fui assessor e trabalhava do amanhecer ao anoitecer. Comecei aos 18 anos a trabalhar com Madruga. Em Itaporanga comecei a trabalhar para a Prefeitura Municipal no início da década de 90, como Assessor de Consultoria Jurídica. Já trabalhei na Câmara Municipal com o ex-presidente (José Hilton) Baião, início da década de 90. Inclusive participei da elaboração da Lei Orgânica do Município. Na Prefeitura comecei com José Silvino (1994-1996), logo após com Kátia Brasileiro (1996-2000), depois com Antônio Porcino (2004-2008), e, agora, com Djaci Brasileiro (atual prefeito)".
Sobre as denúncias que recebe salário sem prestar serviço: "Eu tomei conhecimento de comentários acerca do nosso trabalho na Prefeitura de Itaporanga e o comentário era de nós recebemos sem prestar serviço, sem dar expediente. E queria explicar ao vereador (Herculano Pereira) que ele divulgou equivocadamente este assunto, pois, o profissional que não é do quadro efetivo, como eu não sou, ele presta serviço de acordo com o contrato firmado, após licitação realizada. Então, como prestador de serviço eu não tenho nenhuma obrigação de dar expediente na Prefeitura. Minha obrigação é defender os interesses da Prefeitura e do Município perante as Unidades Judiciárias, perante o tribunal de Contas, emitindo parecer e prestando assessoria de consultoria jurídica quando assim necessitar o Chefe do Executivo e os Secretários. Mesmo assim, estou aqui em Itaporanga na Prefeitura semanalmente, esta semana, por exemplo, estive todos os dias de segunda a sexta-feira. Repito: não tenho obrigação nenhuma de dar expediente, a minha obrigação é defender os interesses da Prefeitura e do Município nas unidades que falei", exclamou.
Sobre o conceito que tinha do vereador: "Sempre achei que o vereador Herculano Pereira fazia um bom trabalho. Inclusive, presencie uma atuação brilhante dele na Câmara, defendendo teses e apontando sugestão, o que dava para entender que ele sabia alguma coisa sobre legislação. Mas pelo que estou vendo só entendo que o parlamentar está equivocado e, assim, terei que rever o conceito que tinha sobre sua pessoa. Pois você jogar uma denúncia sem a devida averiguação, torna-se crime de responsabilidade contra o parlamentar, que representa uma parcela da população de Itaporanga".
Sobre o conceito que tinha do vereador: "Sempre achei que o vereador Herculano Pereira fazia um bom trabalho. Inclusive, presencie uma atuação brilhante dele na Câmara, defendendo teses e apontando sugestão, o que dava para entender que ele sabia alguma coisa sobre legislação. Mas pelo que estou vendo só entendo que o parlamentar está equivocado e, assim, terei que rever o conceito que tinha sobre sua pessoa. Pois você jogar uma denúncia sem a devida averiguação, torna-se crime de responsabilidade contra o parlamentar, que representa uma parcela da população de Itaporanga".
Nas denúncias levantadas pelo vereador Herculano Pereira também foi listado o nome da atual vice-prefeita como recebendo salário sem prestar serviço. Confira o que disse o advogado: "Da mesma forma que existe o suplente da Câmara Municipal, existe o suplente do Executivo, que é a figura de vice-prefeito. A diferença é tão somente na remuneração recebida pelo vice-prefeito, o que não acontece com o suplente de vereador. E não existe norma legal, no Brasil, que o suplente seja obrigado a prestar serviço em seu respectivo órgão. E quem pensar diferente é porque não leu nem a Lei Orgânica do Município. O que é mais grave quando trata-se de um vereador, que tem aí sim a obrigação de saber o que diz a Lei Orgânica do Município".
"Conclusão: A vice-prefeita de Itaporanga, Maria Wilza Rodrigues Villarim, assim como em qualquer outra cidade do Brasil, não tem nenhuma obrigação em dar expediente, até porquê, não é servidora pública municipal, não é funcionária pública municipal, é tão somente um agente político mera expectadora em assumir quando necessário, nos casos previstos pela Lei", concluiu o advogado Dr. Remígio Júnior.
"Conclusão: A vice-prefeita de Itaporanga, Maria Wilza Rodrigues Villarim, assim como em qualquer outra cidade do Brasil, não tem nenhuma obrigação em dar expediente, até porquê, não é servidora pública municipal, não é funcionária pública municipal, é tão somente um agente político mera expectadora em assumir quando necessário, nos casos previstos pela Lei", concluiu o advogado Dr. Remígio Júnior.
Exemplo: Quando Will Rodrigues foi prefeito (2000-2001), o vice-prefeito era Antônio Porcino e este mora em São Paulo, ou seja, não tinha obrigação de dar expediente; Quando Antônio Porcino era prefeito (2004-2008), também morava em São Paulo só que aí tinha obrigação de dar expediente, o vice-prefeito era Dr. Silvino que não tinha obrigação de dar expediente; e assim por diante. E na gestão do ex-prefeito Antônio Porcino (PMDB) o vereador Herculano Pereira estava sem seu primeiro mandato.
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