O município de Patos, de forma pioneira no mundo, implantará em breve projeto piloto em iluminação pública turística. Inicialmente serão instaladas 279 leds em postes, alimentados por energia solar, em três saídas da cidade, na Pedro Firmino (saída para Campina Grande) 65 unidades, Alça Sudeste (171) e saída para Teixeira (63). Os recursos, de Infraestrutura turística (Ministério do Turismo) já estão na Caixa econômica, que analisa últimos documentos. O valor dessa etapa inicial do projeto é de R$ 1,026 mi, já com contrapartida de 5% do município, dinheiro que pode ser liberado aproximadamente em um mês. A prefeitura de Patos está tentando ampliar o número para 500 leds.A luminária, que está em testes na cidade de Patos há duzentos dias, foi apresentada ao governador José Maranhão, em sua última visita ao município, o qual aprovou o novo sistema, que poderá ser adotado pelo Estado devido a economia que ela pode proporcionar aos cofres públicos. Alguns estados, a exemplo de Goiás, já vislumbram a economia e manifestam interesse por essa nova tecnologia genuinamente nacional, e mais interessante ainda, primando pela conservação ambiental.
Desenvolvida pelo engenheiro cientista goiano José Alves Macena, a luminária pode representar, segundo este, economia para uma cidade do porte de Patos, de 100 mil habitantes, em mais de 8 mil megawatts/hora por ano com iluminação pública. Esse número representa cerca de R$ 800 mil a menos na conta de luz; redução de custos de manutenção; de uso de materiais tóxicos e ainda obter créditos de carbono no valor aproximado de R$ 75 mil anuais.
Em sua visita a Patos Macena, mestre em energia e meio ambiente pela Universidade Munir Soares de São Paulo, informou que já esta trabalhando o sistema de iluminação residencial, que terá um preço bem acessível ao povo. “As lâmpadas de LED iluminam até 20 vezes mais e podem durar em média 8 mil horas, ante mil horas das lâmpadas atuais, a vapor de mercúrio, sódio, metálico, as fluorescentes, incandescentes ou halógenas”, acrescenta Macena, um dos palestrantes do COGENN – Congresso para a Geração de Energia e Negócios no Nordeste, que acontece nos dias 20 e 21 do próximo mês em Natal.
Duas empresas estão em fase de implantação no Brasil para fabricação de LED, uma no Rio de janeiro e outra em São Paulo. Os LEDs são diodos semicondutores que, quando energizados, emitem luz visível. Esse processo tem altíssima eficiência energética: mais de 90% da energia é transformada em luz. Desse modo, reduzem o consumo de energia elétrica entre 45% e 95%. Além disso, não emitem radiação UV, não atraem insetos, são quase totalmente recicláveis e não utilizam mercúrio em sua fabricação. É a fonte de iluminação mais ecológica existente no mercado. Sem contar que é 98% reciclável, não possui substâncias agressivas ao meio ambiente, a exemplo de mercúrio, e sua expectativa de vida gira em torno de 50 mil a 100 mil horas, a maior durabilidade em equipamentos de iluminação da atualidade.
Comparando a tecnologia, ecologicamente correta, desenvolvida por Macena, comparada com a lâmpada vapor de sódio, a primeira repressenta economia de 74%. Enquanto a de vapor de sódio consome 98,28 kwh, a de Led tem consumo mensão de 25,2 kwh. A luminária consiste numa placa fotovotaica, bateria, conjunto de leds de alto brilho e ciruito especial que reduz o consumo. Mesmo em templo nublado a bateria do Led recarrega normalmente. Um dia de carga SOLAR na bateria permite 20 noites de iluminação. O acionamento desse sistema, que não necessita de fiação, apenas de luz natural, liga automaticamente, funcionando noite após noite, sem precisar de intervenção humana.
Coordecom
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