
A sessão foi bastante movimentada e contou com a presença assídua dos parlamentares dos diversos partidos na tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande, se revesando em pronunciamentos a respeito do assunto. Também foram aprovadas sete emendas de autorias dos vereadores, no sentido de contemplar no projeto aspectos como a publicização do programa, garantir a acessibilidade aos conjuntos habitacionais, permitir a fiscalização do programa e iniciativas outras. De acordo com a matéria fica instituída a Política Municipal de Habitação, com a finalidade de, agregando os diversos agentes sociais relacionados ao setor habitacional, orientar as ações do poder público, no que diz respeito a habitação de interesse social, observando-se as diretrizes e os objetivos estabelecidos na lei.
Vale registrar que o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Nelson Gomes Filho, e diversos outros vereadores se reuniram na semana passada, com representantes da UCES, e das SABs incluindo o presidente da entidade João Batista da Silva, para tratar de Políticas Públicas para a Habitação no município. A reunião aconteceu na sala da presidência e no Salão Azul do Parlamento. Os vereadores foram bem claros ao ressaltar aos líderes comunitários que a Casa não iria dificultar a votação do projeto de autoria do Poder Executivo que trata de construção de casas para pessoas de baixa renda, o que realmente aconteceu. O Plano Municipal de Habitação de Interesse Social irá consolidar o planejamento das ações referentes à questão habitacional, com o objetivo de promover o acesso à moradia digna na cidade.

O projeto tem como diretrizes: garantir moradia digna como direito e vetor de inclusão social; priorizar programas habitacionais direcionados à população de baixa renda, de forma articulada entre as três esferas de Governo; relocar população assentada em áreas de risco; promover o uso racional do espaço urbano e rural do município, bem como o acesso da população à moradia digna com disponibilidade de infra-estrutura e equipamentos comunitários; incentivar a participação da iniciativa privada na oferta de habitação de interesse social; coibir as ocupações em áreas de risco; elaborar e revisar periodicamente o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, conforme diretrizes fixadas no Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social; promover a regularização urbanística e juridíco-fundiária dos assentamentos precários e loteamentos irregulares; garantir a participação de entidades públicas e demais segmentos da sociedade ligados a área de habitação, assim como da sociedade civil organizada nos processos de elaboração e implementação da política habitacional; estimular o uso e a pesquisa de processos tecnológicos que garantam a melhoria da qualidade e a redução dos custos de produção habitacional da construção civil em geral.
Ascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário