Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Asdef questiona legalidade de realização do concurso da Polícia Civil da Paraíba

A Associação de Deficiente e Familiares (Asdef) levantou suspeição do concurso da Polícia Civil a ser realizado pela Governo do Estado provavelmente até o final deste ano. A entidade questiona o regulamento do edital publicado desde 18 de outubro de 2008, e entrou com uma representação, na mesma época, junto à Curadoria do Cidadão denunciando as irregularidade cometidas no edital de nº 01/2008/ SEAD/SEDS, por falta de vagas para pessoas com deficiência ao cargo de delegado.
Os pontos questionados destacam a realização de testes físicos de modo uniforme para todos os candidatos, inclusive os deficientes; contradição quanto à pontuação para aprovação dos cândidas;indícios de participação de familiares no concurso – na condição de concorrente e na condição de organizador; falta de publicação prévia dos critérios de correção e publicação da lista de inscritos. Apesar de o documento apontar vícios e atos passíveis de nulidade do concurso, estranhamente, não ganhou corpo no Ministério Público Estadual.
A denúncia dorme nas gavetas da burocracia do MPE sem que ninguém se manifeste ou mesmo emita uma parecer. De acordo com Francisco Izidro Machado, presidente da Asdef, nos últimos 10 meses, a matéria tramita em passos de tartaruga e já passou pela mãos de três curadores. A realização do concurso para preenchimento de vagas na Polícia Civil da Paraíba também foi levantada suspeição na 4ª Vara da Fazenda Pública. Lá, tramita uma ação civil pública sob o nº 2002/2009009075-0, que questiona os mesmo pontos elencados pela Associação de Deficientes e Familiares.
Segundo os dirigente da Asdef, em novembro do ano passado ocorreu uma reunião na Curadoria do Cidadão para adequar os pontos falhos no concurso, principalmente na questão da realização do mesmo teste físico indistintamente. Mas o que era ruim ficou pior. Depois desse encontro, começou a via crusis da associação. “Semanalmente nós vamos à Curadoria e não obtemos êxito algum” relata FranciscoIzidro a sua peregrinação em busca de solução para os equívocos e atropelos na representação da Associação de Deficientes e Familiares.

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