O PMDB reelegeu neste sábado (06), por aclamação, o presidente da Câmara dos Deputados Michel Temer (PMDB-SP) para mais um mandato na presidência do partido. Com a vitória da chapa de Temer, a única inscrita na convenção nacional da legenda, ganha força a aliança com o PT nas eleições presidenciais de outubro - com a esperada indicação de Temer à vice-presidência da República na chapa da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto.
Abaixo, você confere alguns momentos (com fotos exclusivas do Blog do Ricardo Pereira) da comitiva paraibana na Convenção Nacional do PMDB. Composta, entre outros, pelo governador José Maranhão, deputados Wilson Santiago e Wilson Braga, ex-deputada Lúcia Braga, deputada estadual Olenka Maranhão e o ex-prefeito Fábio Arruda, da cidade de Boa Ventura. Deputada estadual Olenka Maranhão, ex-deputada Lúcia Braga, deputado estadual Dr. Verissinho, presidente reeleito Michel Temer e o governador José Maranhão
570 delegados do PMDB elegeram o diretório nacional composto, entre os seus 119 integrantes, por aliados de Temer. A nova executiva nacional da legenda será integrada por 24 membros. Presidente reeleito Michel Temer com o casal Wilson e Lúcia Braga
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ficou com a vice-presidência, enquanto a deputada Íris Araújo (PMDB-GO) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) vão ocupar, respectivamente, a segunda e a terceira vice-presidências. O PT enviou como seu emissário à convenção o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) - na tentativa de mostrar que prioriza o PMDB como parceiro na disputa presidencial.
570 delegados do PMDB elegeram o diretório nacional composto, entre os seus 119 integrantes, por aliados de Temer. A nova executiva nacional da legenda será integrada por 24 membros. Presidente reeleito Michel Temer com o casal Wilson e Lúcia Braga
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ficou com a vice-presidência, enquanto a deputada Íris Araújo (PMDB-GO) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) vão ocupar, respectivamente, a segunda e a terceira vice-presidências. O PT enviou como seu emissário à convenção o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) - na tentativa de mostrar que prioriza o PMDB como parceiro na disputa presidencial.
Ex-prefeito Fábio Arruda e o ministro Hélio Costa (Comunicações)
Marcaram presença para apoiar a reeleição de Temer, o presidente do Banco Central Henrique Meirelles e os ministros Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Hélio Costa (Comunicações) e Edison Lobão (Minas e Energia). Entre os governadores peemedebistas, Sérgio Cabral (RJ), André Pucinelli (MS), José Maranhão (PB), Eduardo Braga (AM), Carlos Henrique Gaguim (TO) e Paulo Hartung (ES) manifestaram publicamente apoio à indicação de Temer para a vice-presidência na chapa de Dilma.
Presidente do Senado José Sarney, Wilson Braga e Lúcia BragaPresidente do PMDB desde 2001, Temer contou com o apoio da bancada do partido no Senado, num cenário diferente das eleições de 2006 - quando Câmara e Senado eram rachados dentro do partido. "Pela primeira vez, os nossos corações não estão divididos no PMDB. Certamente iremos partir para fazer aliança com o presidente Lula. Mas a nossa aliança é daquele que tem participação a dar", disse o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Deputado Wilson Santiago, Michel Temer e o ex-prefeito Fábio Arruda Fábio Arruda, José Maranhão, Lúcia Braga e Wilson Santiago
Ao longo da convenção, Temer repetiu que sua indicação para a presidência contou com o apoio da ampla maioria dos delegados do partido, num recado ao grupo contrário à aliança nacional do PMDB com o PT. Liderado pelo governador Roberto Requião (PR) e o ex-governador Orestes Quércia (SP), o grupo reuniu assinaturas dos diretórios de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco para tentar suspender a convenção - iniciativa que acabou derrubada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Governador José Maranhão, deputado Wilson Braga e Lúcia Braga
Na certeza de que será indicado à vice-presidência, Temer já deu início às conversas para montar o programa de governo do PMDB depois do carnaval. A ideia do partido é participar da montagem do programa da ministra Dilma, sem ingressar no governo somente após a sua eleição. "Até então, o PMDB entrava depois no governo. Agora, a gente entra antes", afirmou.
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