“Lamentavelmente a Defensoria Pública da Paraíba está em greve, em virtude do tratamento que vem recebendo da atual administração do Estado (...). Precisamos inserir na reforma do Judiciário garantias para que a Defensoria Pública possa funcionar com dignidade e com a auto-estima que lhe é necessária, para se dedicar melhor à causa dos mais humildes, dos mais necessitados”. ...................................................................
Essas palavras, não foram proferidas pelo Dr. Levy Borges, Presidente do Sindicato dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba, nem por outro qualquer defensor público.
Foram proferidas, em 19 de maio de 2004, e, como palco o Senado Federal, no dia consagrado ao defensor público.
E, FORAM PROFERIDAS PELO ENTÃO SENADOR E HOJE GOVERNADOR DA PARAIBA O DR. JOSE TARGINO MARANHÃO!
Aquela época, em razão do duelo que travava com o seu sempre adversário o ex Governador Cássio Cunha Lima. Hoje, o Dr. Maranhão tem outro discurso, outra conversa para com os nossos defensores públicos.
O antes aguerrido Senador Maranhão, o qual se dizia solidário e comprometido com a categoria dos nossos defensores, se comprometendo perante os mesmos de, quando governador, respeitar e buscar resolver suas questões de estrutura e de remuneração, hoje tergiversa, se omite perante as mesmas reivindicações de outrora, enfim: vira-lhes as costas.
Antes o culpado, o “bode expiatório” de tudo o que acontecia era o ex-governador Cássio Cunha Lima. Hoje, na falta do ex-governador, o Dr. Maranhão erigiu outro “bode expiatório” como amparo às suas esfarrapadas justificativas: A falta de dinheiro do Estado!
É hilário, pois em poucos meses de administração do atual “governo Maranhão”, nunca se viu na recente história da Paraíba, tanto descalabro e empreguismo correr à rédea solta como estamos a observar.
A própria defensoria pública, em crise profunda jamais vista, está sendo levado à desmoralização e conseqüente “desmonte”.
Tem recebido quase que diariamente recomendações de deputados da “base aliada do atual governo” no sentido de admitir pessoas alheias à categoria.
E não são poucos os “agraciados” pelo atual governador que por ali transitam livremente... levando o órgão a situação de “cabide de emprego”.
E como fruto dessa “política de desmonte” da nossa defensoria, que é o claro propósito desse governo, ainda somos brindados com a fábula das “formigas e cigarras”.
Fenômeno que se dá pela existência dos muitos defensores que trabalham e de uns poucos “ungidos do governante” que nada fazem, quando muito exercitam sua presença em gabinetes refrigerados da defensoria e em mídia impressa e televisiva..
Por outro lado se tem conhecimento de quase R$ 4.000.000,00 (quatro milhões) de reais que (é o que dizem) foram repassados àquela defensoria, mas que até o momento não se tem noticia do que fora feito daquele dinheiro!
Mas, a nau dessa extraordinária categoria continuará a navegar, se faz preciso, apesar dos mares encapelados, bravios, representados pelos maus governantes.
Pois o nosso pavilhão e bandeira conduz a nau de todos aqueles que têm sede de justiça e, com certeza, unidos e organizados, em torno de uma só bandeira, haveremos de triunfar!
Essas palavras, não foram proferidas pelo Dr. Levy Borges, Presidente do Sindicato dos Defensores Públicos do Estado da Paraíba, nem por outro qualquer defensor público.
Foram proferidas, em 19 de maio de 2004, e, como palco o Senado Federal, no dia consagrado ao defensor público.
E, FORAM PROFERIDAS PELO ENTÃO SENADOR E HOJE GOVERNADOR DA PARAIBA O DR. JOSE TARGINO MARANHÃO!
Aquela época, em razão do duelo que travava com o seu sempre adversário o ex Governador Cássio Cunha Lima. Hoje, o Dr. Maranhão tem outro discurso, outra conversa para com os nossos defensores públicos.
O antes aguerrido Senador Maranhão, o qual se dizia solidário e comprometido com a categoria dos nossos defensores, se comprometendo perante os mesmos de, quando governador, respeitar e buscar resolver suas questões de estrutura e de remuneração, hoje tergiversa, se omite perante as mesmas reivindicações de outrora, enfim: vira-lhes as costas.
Antes o culpado, o “bode expiatório” de tudo o que acontecia era o ex-governador Cássio Cunha Lima. Hoje, na falta do ex-governador, o Dr. Maranhão erigiu outro “bode expiatório” como amparo às suas esfarrapadas justificativas: A falta de dinheiro do Estado!
É hilário, pois em poucos meses de administração do atual “governo Maranhão”, nunca se viu na recente história da Paraíba, tanto descalabro e empreguismo correr à rédea solta como estamos a observar.
A própria defensoria pública, em crise profunda jamais vista, está sendo levado à desmoralização e conseqüente “desmonte”.
Tem recebido quase que diariamente recomendações de deputados da “base aliada do atual governo” no sentido de admitir pessoas alheias à categoria.
E não são poucos os “agraciados” pelo atual governador que por ali transitam livremente... levando o órgão a situação de “cabide de emprego”.
E como fruto dessa “política de desmonte” da nossa defensoria, que é o claro propósito desse governo, ainda somos brindados com a fábula das “formigas e cigarras”.
Fenômeno que se dá pela existência dos muitos defensores que trabalham e de uns poucos “ungidos do governante” que nada fazem, quando muito exercitam sua presença em gabinetes refrigerados da defensoria e em mídia impressa e televisiva..
Por outro lado se tem conhecimento de quase R$ 4.000.000,00 (quatro milhões) de reais que (é o que dizem) foram repassados àquela defensoria, mas que até o momento não se tem noticia do que fora feito daquele dinheiro!
Mas, a nau dessa extraordinária categoria continuará a navegar, se faz preciso, apesar dos mares encapelados, bravios, representados pelos maus governantes.
Pois o nosso pavilhão e bandeira conduz a nau de todos aqueles que têm sede de justiça e, com certeza, unidos e organizados, em torno de uma só bandeira, haveremos de triunfar!
Dr. Fernando Enéas de Souza - Defensor Público
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