Em entrevista concedida ao Blog do Dércio, a prefeita de Piancó Flávia Galdino (PP), fala sobre os motivos que a levaram a deixar José Maranhão (PMDB), apoiado por ela em 2006, para se aliar a Cássio Cunha Lima (PSDB). Flávia diz que Piancó respondeu à altura (com votos) quando ele mais precisa e que logo após a posse Maranhão passara a perseguir o município.
Flávia afirma que foi a "maturidade e o discernimento" que a fez mudar de posição nesses quatro anos. "Eu percebi que o governador biônico, sr. José Maranhão, na verdade, a moeda de troca dele não era àquela que me parecia ser... Eu acreditava numa ideologia, acreditava numa construção, principalmente no crescimento regional onde agente pudesse resgatar esse Vale do Piancó", pontou.
Entre alguns pontos enumerados pela gestora para exemplificar a "retaliação" do governador ao município, estão casos como: da municipalização da saúde, da U.T.I e de convênios deixados assinados pelo governo Cássio. "Institucionalmente ele (Maranhão) fechou as portas para Piancó... e, eleitoralmente, ele demonstrou que não precisava do município", afirmou Flávia. "Ele começou a perseguir até soldado de polícia (em Piancó)", completa.
Flávia Galdino conclui descendo a ripa no governador: "Eu não posso agir como se não representasse o meu povo... Quem não trata bem o meu povo não merece ser tratado com deferência por mim".
Flávia, antes tropa de choque de Zé Maranhão rompeu com o governador após sua posse. Maranhão, então conseguiu a adesão do ex-prefeito Edvaldo Leite (PTB). Para você conferir o vídeo acima, desligue o áudio da rádio ao lado.
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