Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

PB reduz em 87,25% os casos de dengue, mas é preciso eliminar ovos do mosquito; Coremas é um dos municípios onde há maior risco de adoecer

De 1º de janeiro ao dia 18 de julho deste ano, a Paraíba teve 530 casos confirmados de dengue, sendo quatro de febre hemorrágica, três com complicações e um óbito. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 87,25% no total de registros. Mesmo assim, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta que o comportamento da doença e do mosquito transmissor pode causar um aumento de casos no próximo verão e, para evitar isso, pede à população que ajude a eliminar os ovos do mosquito agora, antes que eles eclodam com o fim do período chuvoso.
Mulheres adoecem mais – Segundo boletim divulgado pela Gerência de Vigilância Epidemiológica da SES, foram notificados de janeiro a julho deste ano 998 casos de dengue no Estado, mas confirmados apenas 530, sendo 216 em homens e 314 em mulheres. No mesmo período do ano passado, foram notificados 6.772 casos de dengue, sendo que 4.157 foram confirmados, 1.792 em homens e 2.365 em mulheres. Dos 530 casos deste ano, quatro foram de febre hemorrágica de dengue (FHD), registrados em Pirpirituba (3) e Rio Tinto (1); três de dengue com complicação (DCC), em Monteiro, e um evoluiu para o óbito, em Itabaiana. No mesmo período do ano passado, 60 pessoas tiveram dengue hemorrágica, 45 contraíram dengue com complicações e cinco morreram.
Onde o risco é maior – Segundo análise da Vigilância Epidemiológica, embora que João Pessoa tenha registrado o maior número de pessoas infectadas (181), Pirpirituba (que teve 68 casos) é o município do Estado onde há o maior risco de adoecer por dengue, seguido de Coremas (57), Cabedelo (41) e Patos (75). Isso, porque a taxa de incidência da doença, medida de acordo com a população, chega a 664,5 para cada 100 mil habitantes em Pirpirituba, enquanto em João Pessoa essa taxa é de apenas 26,83 para cada 100 mil. Em Coremas, a taxa de incidência é de 374,1; em Cabedelo é 84,45 e em Patos 77,1, para cada 100 mil habitantes.

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