A cada ano que passa o discurso de que o forró está sendo ameaçado pelos seus estelionatários vai se esvaziando. Não adiante as mídias em geral ficarem poluindo os ouvidos do público e embaçando a visão dos menos convictos, porque no final o que prevalece é a música legítima, autêntica, pura dos mestres e de seus seguidores. Uma prova disse é o show que acontece, amanhã, na Granja São Lucas, no Altiplano do Cabo Branco (informações pelo telefone 8803-7275 e 8866-2619), a partir das 21h, que marca o encontro do lendário sanfoneiro e compositor Dominguinhos com o fantástico grupo Clã Brasil, originado em Itaporanga, formado por jovens convictas de sua bela missão de difundir a rica tradição nordestina. Antes deste "grande encontro" de gerações subirá ao palco a Banda Matos, que também não arreda pé de evocar mestres como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Elino Julião e Antônio Barros entre outros.
José Domingos de Morais nasceu na cidade de Garanhuns (PE), a 12 de fevereiro de 1941. Aos 23 anos lançou seu primeiro disco, "Fim de Festa". Este ano mostrou sua versatilidade ao gravar um CD dividido com o violonista Yamandu Costa, e assim vai mostrando a todos que a Sanfona não tem limites. "Quando o Sivuca levou a sanfona para as salas de concerto do mundo inteiro, isso foi um acontecimento que marcou a história do instrumento", disse ao caderno Show quando o músico paraibano faleceu. Para Dominguinhos um dos momentos mais emocionantes de sua carreira foi a gravação do CD "Cada um Belisca um Pouco", no qual ele dividiu os créditos com Sivuca e Oswaldinho. "Esse foi o Grande Encontro da sanfona, só faltou o mestre Gonzagão", vibrou à época. O último disco de lançado por Dominguinhos foi "Conterrâneos", e não agradou muito a crítica que, na verdade, vê um distanciamento entre o músico no palco e no estúdio. "Não gosto muito de gravar porque o estúdio é uma coisa fria, prefiro mil vezes o palco, fazer as pessoas dançarem", disse.
José Domingos de Morais nasceu na cidade de Garanhuns (PE), a 12 de fevereiro de 1941. Aos 23 anos lançou seu primeiro disco, "Fim de Festa". Este ano mostrou sua versatilidade ao gravar um CD dividido com o violonista Yamandu Costa, e assim vai mostrando a todos que a Sanfona não tem limites. "Quando o Sivuca levou a sanfona para as salas de concerto do mundo inteiro, isso foi um acontecimento que marcou a história do instrumento", disse ao caderno Show quando o músico paraibano faleceu. Para Dominguinhos um dos momentos mais emocionantes de sua carreira foi a gravação do CD "Cada um Belisca um Pouco", no qual ele dividiu os créditos com Sivuca e Oswaldinho. "Esse foi o Grande Encontro da sanfona, só faltou o mestre Gonzagão", vibrou à época. O último disco de lançado por Dominguinhos foi "Conterrâneos", e não agradou muito a crítica que, na verdade, vê um distanciamento entre o músico no palco e no estúdio. "Não gosto muito de gravar porque o estúdio é uma coisa fria, prefiro mil vezes o palco, fazer as pessoas dançarem", disse.
O Clã Brasil, origem de Itaporanga, é um fenômeno. Formado pelas jovens Lucyane (sanfona e bandolim), Laryssa (zabumba, triângulo e rabeca), Lizete (flauta) e Fabiane (cavaquinho), impressiona as platéias. Têm vários CDs lançados e um DVD com participações de Marinês, Antônio Barros & Cecéu e Sivuca entre outros. "Este DVD significa pra nós uma síntese do que fizemos até hoje, além de nos trazer uma grande maturidade profissional, pela experiência fantástica que é gravar e mostrar ao público, um trabalho áudio-visual", definiu Badu, músico produtor das meninas e pai de três delas.
Badu diz que não tem uma fórmula milagrosa para manter a disciplina e a evolução musical das meninas do Clã Brasil. "Torna-se fácil pra nós, por dois pontos importantes: O primeiro é que temos uma educação doméstica pautada na postura pé-no-chão, respeitosa e humanamente simples", garante. "O segundo ponto é que somos seguidores de estrelas como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Marinês, Dominguinhos, Pinto do Acordeon, entre outros, que nos ensinam não somente a importância do bom exercício da técnica musical mas também o da simplicidade do artista que, acima de tudo, é uma pessoa como qualquer outra, que deve ser sempre simpático com seus fãs e eternamente grato a Deus por ter recebido um dom tom tão sublime: a musicalidade", filosofa.
Badu diz que não tem uma fórmula milagrosa para manter a disciplina e a evolução musical das meninas do Clã Brasil. "Torna-se fácil pra nós, por dois pontos importantes: O primeiro é que temos uma educação doméstica pautada na postura pé-no-chão, respeitosa e humanamente simples", garante. "O segundo ponto é que somos seguidores de estrelas como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Sivuca, Marinês, Dominguinhos, Pinto do Acordeon, entre outros, que nos ensinam não somente a importância do bom exercício da técnica musical mas também o da simplicidade do artista que, acima de tudo, é uma pessoa como qualquer outra, que deve ser sempre simpático com seus fãs e eternamente grato a Deus por ter recebido um dom tom tão sublime: a musicalidade", filosofa.
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