
“Nós não vamos ocupar cargo nenhum em um eventual governo Maranhão. Posso garantir isso a vocês. Da nossa parte, jamais existiu interesse em fazer parte da equipe de uma gestão peemedebista. Sei que há gente insinuando esta relação com o grupo que faz oposição ao governador, mas não estamos de nenhum dos lados. A grande verdade, se observarmos este processo com frieza é que Cássio saiu fortalecido politicamente desta história. Ele conseguiu unir seu grupo e hoje vive uma aprovação jamais vista”, avaliou Firmino, que é natural da cidade de São José de Caiana.
Francisco Carlos Firmino nega que tenha qualquer relação com o PMDB, apesar de dividir o mesmo advogado de Maranhão, Marcelo Weick, e se defende das acusações de ser um “laranja” no processo garantindo que o jurista ganhou projeção com o caso e que o partido não teve que se “sacrificar” para pagar os honorários de um dos principais especialistas em Direito Eleitoral. “O Marcelo foi o primeiro advogado que se interessou pela causa e ele foi um dos que mais ganhou com isto. Acho que hoje ele pode ser considerado o melhor advogado da Paraíba, mas isso só foi possível, porque o PCB moveu esta ação. Quanto ao fato de ele trabalhar para o PMDB, lembro que ele também advoga para o PSB e outros partidos. O PCB é apenas um dos clientes deste grande e jovem talento”, justificou.
Preocupado com a possibilidade de serem realizadas eleições indiretas na Paraíba, o comunista torce para que o TSE julgue os embargos declaratórios do recurso de Cássio ainda este ano, antes do recesso do Judiciário. “Espero que o TSE julgue este caso na próxima semana. Caso contrário, poderemos ter uma eleição indireta. Isso seria danoso para a sociedade. A Constituição prevê a necessidade de eleições indiretas, quando faltam menos de dois anos de mandato, e a Carta Magna do Estado também”, revelou.
JP
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