Ainda durante o programa radiofônico "Boa Tarde Paraíba" de ontem, o governador Cássio Cunha Lima fez uma abordagem sobre o problema de desabastecimento do Programa do Leite. De forma dura, ele criticou parte dos produtores que estão usando o artifício de não fornecer o produto para forçar o governo a reajustar o preço. "É inaceitável o que estão fazendo", reclamou Cássio, prometendo medidas duras para inibir esse tipo de manobra.
"É inaceitável a barganha, a pressão que parte dos produtores está fazendo, sobretudo diante de um governo que foi extremamente correto, solidário", desabafou o governador, ao lembrar que houve uma transformação nesse segmento econômico, a partir de 2003: registrou-se um crescimento superior a 550% na produção, passando de 20 mil litros por dia para 120 mil litros/dia. O governador lembrou que o governo federal não tem reajustado o preço do leite, desde 2004. De qualquer forma, ele lembrou que o valor praticado "não está tão defasado assim". Destacou que, quando assumiu o governo em 2003, o produtor paraibano recebia em torno de 30 centavos pelo litro do leite, sendo majorado para 70 centavos.
Nesse sentido, ele acha importante que o segmento produtor não encare simplesmente alguma redução na margem de lucro como prejuízo, adotando medidas radicais que comprometem o programa, porque o governo terá de reagir à altura. "Não está descartada a possibilidade de procurarmos novos fornecedores, novos produtores", avisou o governador, assegurando sua disposição de abrir licitação para que pessoas de fora do Estado também possam participar do programa.
"Com o desabastecimento, quem paga a conta é a criança de Serra da Raiz, a criança da periferia de João Pessoa", alertou o governador, observando que os produtores que estão investindo no desabastecimento do programa estão agindo "quase como um cartel", implantando "rodízio de desabastecimento". "Não vou permitir que isso aconteça", avisou, informando que vai determinar ao secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Carlos Dunga para, se for preciso, trazer leite de outros Estados.
"É inaceitável a barganha, a pressão que parte dos produtores está fazendo, sobretudo diante de um governo que foi extremamente correto, solidário", desabafou o governador, ao lembrar que houve uma transformação nesse segmento econômico, a partir de 2003: registrou-se um crescimento superior a 550% na produção, passando de 20 mil litros por dia para 120 mil litros/dia. O governador lembrou que o governo federal não tem reajustado o preço do leite, desde 2004. De qualquer forma, ele lembrou que o valor praticado "não está tão defasado assim". Destacou que, quando assumiu o governo em 2003, o produtor paraibano recebia em torno de 30 centavos pelo litro do leite, sendo majorado para 70 centavos.
Nesse sentido, ele acha importante que o segmento produtor não encare simplesmente alguma redução na margem de lucro como prejuízo, adotando medidas radicais que comprometem o programa, porque o governo terá de reagir à altura. "Não está descartada a possibilidade de procurarmos novos fornecedores, novos produtores", avisou o governador, assegurando sua disposição de abrir licitação para que pessoas de fora do Estado também possam participar do programa.
"Com o desabastecimento, quem paga a conta é a criança de Serra da Raiz, a criança da periferia de João Pessoa", alertou o governador, observando que os produtores que estão investindo no desabastecimento do programa estão agindo "quase como um cartel", implantando "rodízio de desabastecimento". "Não vou permitir que isso aconteça", avisou, informando que vai determinar ao secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Carlos Dunga para, se for preciso, trazer leite de outros Estados.
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