Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A via crucis, o calvário e o corredor polonês

Apresenta-se mais do que singular este texto do publicitário Décio Alcântara, Veja: "O cidadão Cássio Rodrigues da Cunha Lima está no calvário. Para quem começou a vida pública envolto no glamour e as vezes até comparado a um pop star, esta etapa não estava escrita em nenhum livro e as ciganas que leram a sua mão nunca previram desfecho tão trágico para quem chegou um dia até a ser cotado para voôs mais altos na política nacional. Abatido, carrancudo e ainda mais tenso, Cássio tem sido desafiado a matar pelo menos dois leões por dia. Peregrino, ele faz sua via crucis pelo corredor polonês da mídia apelando ao direito a contradita.
Cássio argumenta que está sendo julgado e condenado sumariamente pelo que não fez, tem fé e contagia todos com a sua auto-estima. Agora vem a dor não prevista da perda do amigo Antonio Ivo de forma trágica e surreal. Ainda novo ele tem reservas para aguentar os repuxos que o destino lhe reservou. Se superar, sairá ainda mais fortalecido. Se sucumbir, merece respeito, pois lutou até a última e com todas as armas. Hoje na sessão do TSE espera-se o óbvio: parecer contrário do relator e julgamento rápido com todos os ministros acompanhando Eros Grau. Um pedido de vistas já seria um milagre, mas quem sabe se a roda não resolveu rodar um pouco mais lenta.
Aposto que Maranhão não tem coragem de renunciar o mandato. Ele sabe que ainda resta a Cássio uma hipotética liminar no STF. A política é um jogo de xadrez e as vezes o Sistema Correio carrega de mais nas tintas. Até nas batalhas sangrentas há respeito quando a bandeira branca tremula por instantes clamando trégua."
E, enquanto a este outro do jornalista Fred Menezes. Confira: "Quando Antônio Ivo escreveu de próprio punho uma carta para o governador Cássio Cunha Lima, foi porque ele sabia que a maldade de setores da imprensa da Paraíba iria explorar o caso, responsabilizando-o pelo ato. Estava certo Ivo. O Sistema Correio da Paraíba, assim que tomou conhecimento do ato, passou a veicular a informação de que a decisão do suicídio deveu-se as promessas não cumpridas feitas pelo governador, chegando a dizer que Cássio prometera e não cumprira uma ajuda de R$ 200 mil e, por isso, estaria atolado em dívidas. Após a exploração irresponsável por parte do Correio da Paraíba, que não respeitou nem mesmo a família do morto, o governador decidiu dar publicidade a carta e anunciou que vai processar o sistema."

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