Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cássio ganha o apoio unânime dos governadores do NE, Minas e Espirito Santo contra cassação

Cássio (no destaque) fala ao presidente Lula e aos governadores

Todos os governadores do Nordeste, mais o de Minas Gerais e Espírito Santo se pronunciaram hipotecando solidariedade com o governador Cássio Cunha Lima (PSDB), depois de pronunciamento feito no IX Fórum de Governadores, no Palácio das Princesas, relatando o processo de cassação quando, mais uma vez, pontuou item por item das alegações do Ministério Público e TSE afirmando ser inocente e estar a reivindicar chances para se defender.
Assim que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a palavra aos governadores no Fórum realizado em Recife, nesta terça, 2, o governador Eduardo Campos pediu atenção dos demais chefes do executivo para, inicialmente, ouvir o depoimento do governador paraibano. Cássio teria apenas cinco minutos para falar, mas imediatamente Cid Gomes (Ceará) e Paulo Hartung (Espírito Santo) disseram que abdicavam do tempo para o governador paraibano. A partir desse momento, Cássio historiou todo o processo desde o Tribunal Regional Eleitoral focando o programa da FAC, a distorção sobre a distribuição de 35 mil cheques acusando-o de pessoalmente entregar cheques, condição essa que ele repudiava porque inexistiu em todo o processo.
Segundo o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), Cássio contou em pormenores o que está acontecendo em seu estado, dizendo que muito do que sai na Imprensa não é correto e pedindo para que seus colegas não se deixem levar por ‘releses’ copiados de jornal a jornal. Na seqüência todos os demais governadores se manifestaram solidários com Cássio. Jackson Lago, do Maranhão, não só se solidarizou como pediu que haja uma ação politica posterior ao Encontro dos governadores para manter a legitimidade dos mandatos conquistados pelo voto. Marcelo Deda(PT), Sergipe, afirmou que é preciso acabar com essa cultura de segundo, terceiro e tantos turnos.
O governador paraibano, em entrevista, falou com jornalistas instigado por repórteres dos grandes jornais nacionais dizendo-se ser vitima de distorções. “O povo da Paraíba me elegeu por quatro vezes, primeiro e segundo turno em 2002 e primeiro e segundo turno em 2006, então estou lutando para exercer um mandato que me foi concedido de forma legítima e para, sobretudo, preservar o que é essencial na democracia e que nós não podemos perder de vista, que é essa soberania do voto popular... se um país como nosso perde a perspectiva de que todo o poder emana do povo e é o povo que deve escolher seus governantes, é grave para a democracia e eu confio plenamente nas nossas instituições e na Justiça Eleitoral, que haverá de corrigir o equívoco que foi praticado”.
O encontro foi à portas fechadas sem a presença da imprensa.

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