Os delegados da Polícia Civil da Paraíba, que se encontram em greve desde a ultima quarta-feira (3), armaram barracas, em frente ao Palácio da Redenção, na Praça do Três Poderes, na manhã desta sexta-feira 5. Delegados – alguns armados - pretendem chamar a atenção das autoridades, sobretudo do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), quanto às suas reivindicações. Entretanto, apesar do acampamento, os principais representantes da categoria, em especialmente os da Associação dos Delegados da Polícia Civil da Paraíba (Adepol-PB), emitiram, na últimas horas, opiniões divergentes sobre a paralisação.
No final da tarde de ontem, o presidente da Adepol-PB, Gerson Barbosa, enviou nota oficial a imprensa informando que associação é contra o movimento, por entender que vários avanços em prol da categoria foram consolidados pelo atual Governo. Já na manhã desta sexta-feira, o vice-presidente da Adepol, Fabrício de Santis, rebateu as declarações de Barbosa, dizendo que a associação não se posicionou contra a greve. “Tenho muito respeito e admiração pela pessoa do presidente Gerson, mas esta declaração representa apenas a sua opinião e não de todos os membros da diretoria da Adepol, pois a grande maioria dos associados, cerca de 95%, são favoráveis a greve”, disse De Santis.
O vice-presidente também destacou que não foi realizada nenhuma assembléia para os associados referendarem ou não a opinião de Gerson Barbosa. Com relação à movimentação dos grevistas em frente ao Palácio da Redenção, até o momento não foi registrada nenhuma discussão mais fervorosa entre os participantes. Mesmo com alguns portando armas, o clima entre os grevistas é ameno.
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