Logo após o término da sessão do Tribunal de Justiça da Paraíba que oficializou a instalação do Juizado Especial na Comarca local, foi a vez da Câmara Municipal realizar a sessão solene para a entrega do Título de Cidadão itaporanguense ao desembargador-presidente Drº Antônio de Pádua Lima Montenegro, numa propositura apresentada pelo vereador-presidente José Valeriano. O Blog registrou todos os momentos. Confira...
Concedido o direito a palavra, o advogado Marleno Barros fez um discurso sem protocolos e dirigido diretamente a fraterna amizade que nutre com o desembargador e sua esposa, de quem é parente. "Quero que esse abraço seja o abraço caloroso e apertado do povo de Itaporanga em seu mais novo filho", disse Marleno.
Já o advogado Paulo César Conserva foi destino de atenção da platéia por ter discorrido memoráveis palavras à respeito do saber jurídico, da justiça e da vida. No final de sua fala presenteou o casal Montenegro com um terço.
Coube a Drª Andrea Almeida Dantas, diga-se de passagem muito aplaudida em todas as vezes que seu nome era mencionado, retribuir a mesma gentileza ao desembargador Drº Antônio de Pádua Lima Montenegro. "Reitero e ratifico as manifestações de apreço e gratidão ao presidente do Egrégio Tribunal de Justiça da Paraíba. Pois sempre prezo pela prestação de uma justiça digna e justa. É com muita alegria que recebemos neste momento a instalação do Juizado Especial", disse a magistrada.
Muito espontâneo o desembargador-presidente do TJ-PB, em sua fala, dispensou formalidades e fez um discurso sincero, descontraído e completamente identificado com as raízes sertanejas. Fez questão de mostra-se honroso por estar recebendo tal homenagem que tem significado impar por sua esposa Drª Maria do Socorro Brasileiro Lima Montenegro ser filha natural do Vale do Piancó, mais precisamente da cidade vizinha de Igaracy.
De cara o desembargador Drº Antônio de Pádua fez um surpreso relato : “Digo sempre, por onde passo, que não acredito em juizes que não ultrapassam as barreiras de Campina Grande, não que os esteja menosprezando mas afirmo que admiro e acredito em juizes que não colocam obstáculos para desempenhar suas funções em comarcas do sertão. Digo isto, porque quando os juizes são designados para o sertão é como se fosse o fim do mundo para eles, e isso deve ser visto com outro parâmetro. Porque não é! Deve ser um privilégio prestar serviços em Comarcas do Sertão”.
“Não esqueçam vocês dois (Andréa e Jailson) de fazer a Justiça Itinerante saindo dos Gabinetes e indo até os municípios que compreende a Comarca", orientou o desembargador.
Logo em seguida, o desembargador fez questão de passar a palavra para sua esposa Drª Maria do Socorro Lima Montenegro, que falou do sofrimento que era o início de seus estudos e enfatizou o apreço que Drº Antônio de Pádua Lima Montenegro tem com a Justiça: “Meu marido trabalha incansavelmente e com muito amor pelo Justiça da Paraíba. Sai da cidade de Igarcy, muito jovem, para estudar na cidade de Areia... É, por isso, este é um dia muito feliz para nós por estarmos em Itaporanga, por receber esse título”, disse.
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