Dois prefeitos e quatro ex-prefeitos paraibanos foram condenados este ano, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ao recolhimento de débito ou pagamento de multa no valor total de R$ 1.251.327,99. Em todo o Brasil, 374 gestores foram condenados ao pagamento de um montante superior a R$ 139 milhões. Isso é o que revela o relatório de atividades do TCU, referente ao 1º trimestre de 2008. O material ainda aponta que a atuação do Tribunal gerou aos cofres públicos um benefício financeiro de cerca de R$ 2,75 bilhões. O prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio Araújo de Oliveira, foi condenado pela não aplicação de contrapartida em convênio que contava com recursos federais (o valor do débito foi de R$ 911.807,24) e o gestor municipal de Olho D’Água, Genoilton João de Carvalho Almeida, foi condenado pela omissão na prestação de contas de recursos conveniados (o valor foi de R$ 2.009,80). O ex-prefeito de Cachoeira dos Índios Francisco de Sousa Leite foi condenado pelo descumprimento dos termos pactuados em convênio e acabou com as contas rejeitadas (o valor foi de R$ 220.452,42); e o ex-gestor de Caldas Brandão Saulo Rolim Soares teve contas rejeitadas pela não-comprovação da boa e regular aplicação de recursos públicos federais (o valor foi de R$ 35.556,38). Também foram condenados pelo TCU, o ex-prefeito de Lagoa Seca Gilvando Carneiro Leal pela omissão inicial no dever de prestar contas e da não-comprovação da execução do objeto pactuado mediante convênio (o valor foi de R$ 40.422,10); e o ex-prefeito de Lastro Erasmo Quintino de Abrantes Filho, que teve as contas julgadas irregulares pela omissão na prestação de contas (o valor da multa foi de R$ 41.080,05).
JP
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