
Na bancada, o presidente Heráclito Fortes (DEM-PI) e o recém-nomeado realtor Arthur Virgílio (PSDB-AM). Na primeira fileira, a fina flor do governismo, representado por Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula; e Aloizio Mercadante (SP), líder do PT.
Abertos os trabalhos, Jucá apresentou uma “questão de ordem”. Pediu a Heráclito que reacomodasse o governista Ignácio Arruda (PCdoB-CE) na cadeira de relator.
Heráclito trocara Arruda por Virgílio na semana passada. E manteve a decisão. Negou-se a apreciar a questão levantada por Jucá. Seguiu-se um rififi. Os governistas protestaram. Heráclito ignorou-os. E passou a palavra a Virgílio, que passou a expor o seu plano de trabalho.
A foto seguinte exibe o segundo ato. A tropa do governo bateu em retirada. Recusou-se a endossar a relatoria de Virgílio.


Em retaliação, o consórcio governista promete impedir a instalação da CPI da Petrobras, prevista para o final da manhã desta quarta (10). Diz-se que, enquanto Ignácio Arruda não for devolvido à relatoria das ONGs, a investigação da estatal petroleira não sai.
Devagarinho, o sagrado instrumento das CPIs vai sendo desmoralizado. E a platéia, que financia o espetáculo, é desrespeitada a mais não poder.
JosiasdeSouza
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