Como previstou, reuniu-se na tarde desta terça (9) a CPI das ONGs. A sessão converteu-se numa pantomima em três atos. A foto lá do alto exibe uma cena do primeiro ato. A comissão foi aberta com plenário cheio.
Na bancada, o presidente Heráclito Fortes (DEM-PI) e o recém-nomeado realtor Arthur Virgílio (PSDB-AM). Na primeira fileira, a fina flor do governismo, representado por Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula; e Aloizio Mercadante (SP), líder do PT.
Abertos os trabalhos, Jucá apresentou uma “questão de ordem”. Pediu a Heráclito que reacomodasse o governista Ignácio Arruda (PCdoB-CE) na cadeira de relator.
Heráclito trocara Arruda por Virgílio na semana passada. E manteve a decisão. Negou-se a apreciar a questão levantada por Jucá. Seguiu-se um rififi. Os governistas protestaram. Heráclito ignorou-os. E passou a palavra a Virgílio, que passou a expor o seu plano de trabalho.
A foto seguinte exibe o segundo ato. A tropa do governo bateu em retirada. Recusou-se a endossar a relatoria de Virgílio. O terceiro ato, retratado na imagem abaixo, acrescentou à pantomima um epílogo deprimente. Virgílio leu o seu cronograma de ação para um plenário vazio. Ouviram-no, além das predes, Heráclito e Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB.O plano de Virgílio ressuscita requerimentos que, em dois anos de funcionamento da CPI das ONGs, o governo engavetara. Sugere uma série de quebras de sigilos de entidades. Propõe um leque de depoimentos. Incui na lista um assessor da presidência da Petrobras.
Em retaliação, o consórcio governista promete impedir a instalação da CPI da Petrobras, prevista para o final da manhã desta quarta (10). Diz-se que, enquanto Ignácio Arruda não for devolvido à relatoria das ONGs, a investigação da estatal petroleira não sai.
Devagarinho, o sagrado instrumento das CPIs vai sendo desmoralizado. E a platéia, que financia o espetáculo, é desrespeitada a mais não poder.
Na bancada, o presidente Heráclito Fortes (DEM-PI) e o recém-nomeado realtor Arthur Virgílio (PSDB-AM). Na primeira fileira, a fina flor do governismo, representado por Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula; e Aloizio Mercadante (SP), líder do PT.
Abertos os trabalhos, Jucá apresentou uma “questão de ordem”. Pediu a Heráclito que reacomodasse o governista Ignácio Arruda (PCdoB-CE) na cadeira de relator.
Heráclito trocara Arruda por Virgílio na semana passada. E manteve a decisão. Negou-se a apreciar a questão levantada por Jucá. Seguiu-se um rififi. Os governistas protestaram. Heráclito ignorou-os. E passou a palavra a Virgílio, que passou a expor o seu plano de trabalho.
A foto seguinte exibe o segundo ato. A tropa do governo bateu em retirada. Recusou-se a endossar a relatoria de Virgílio. O terceiro ato, retratado na imagem abaixo, acrescentou à pantomima um epílogo deprimente. Virgílio leu o seu cronograma de ação para um plenário vazio. Ouviram-no, além das predes, Heráclito e Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB.O plano de Virgílio ressuscita requerimentos que, em dois anos de funcionamento da CPI das ONGs, o governo engavetara. Sugere uma série de quebras de sigilos de entidades. Propõe um leque de depoimentos. Incui na lista um assessor da presidência da Petrobras.
Em retaliação, o consórcio governista promete impedir a instalação da CPI da Petrobras, prevista para o final da manhã desta quarta (10). Diz-se que, enquanto Ignácio Arruda não for devolvido à relatoria das ONGs, a investigação da estatal petroleira não sai.
Devagarinho, o sagrado instrumento das CPIs vai sendo desmoralizado. E a platéia, que financia o espetáculo, é desrespeitada a mais não poder.
JosiasdeSouza
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