No fim do século passado toda a Paraíba ficou horrozirada diante da perseguição perversa que o Governo "Maranhão II" praticou aos profissionais da Educação. Entre os grevistas daquela época estavam muitos filhos de Itaporanga, às exemplos dos professores Marlene Alves e José Martins Neto, que fizeram uma greve de fome nas dependências da Assembléia Legislativa.
A professora Marlene Alves, depois dali, foi aclamada efusivamente como reitora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e fez história ao conquistar a autonomia financeira, junto ao Governo Cássio. O professor José Martins hoje é comissionado do atual governo.
Quase uma década depois José Maranhão assume o Executivo Estadual e retorna com atos brutais de perseguição contra diversas classes, entre elas a UEPB está novamente sendo desprezada depois de anunciada a redução de R$ 16 milhões na receita a ela destinada. Pegado de surpresa, o Diretório Central do Estudante (DCE), da instituição, promete organizar movimentos populares contra tal atitude que fere a autonomia da universidade e joga ao relento o plano de Educação no estado.
Luan Costa, que integrante do DCE, critica a medida: “Levarei ainda hoje este fato a presidência do DCE para que possamos deliberar sobre esta redução que é inadmissível”. Conforme o estudante, caso a Universidade seja prejudicada, os estudantes irão às ruas protestar contra a medida arbitrária do "Maranhão dois e meio". Luan ressalta que a Universidade já funciona em condições precárias e que, em vez do governo reduzir os investimentos em educação, deveria diminuir os gastos com propaganda.
O estudante, que também é presidente do C.A de História, sugere que o governador, lembrando o bordão de campanha do peemedebistas, deveria ser conhecido como “mestre em educação”, ao invés de priorizar a construção e a divulgação de obras faraônicas e ter o prazer de ser chamado de “mestre de obras”.
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