Deputado Luiz Couto denuncia Governo 'Maranhão dois e meio' por hostilizar petistas no interior

Na condição de presidente do Diretório Estadual do PT, o deputado federal Luiz Couto, denunciou nesta segunda-feira (08) que o Governo do Estado está tratando filiados ao Partido dos Trabalhadores com retaliação. Em entrevista que concedeu à repórter Michelle Souza, para o Correio Debate, da rádio 98/FM (Rede Correio Sat), Luiz Couto apoiou a atitude do Diretório Municipal do PT em Pombal, que rompeu politicamente com o governador José Maranhão.
Segundo o deputado, o Governo do Estado estaria convencionando a nomeação de petistas para cargos públicos ao compromisso antecipado dos contemplados em votar em candidatos do PMDB nas próximas eleições. Acrescentou o deputado Couto: "O Governo do Estado precisa tratar bem nosso companheiros. Nós não vamos aceitar esses atos de hostilidades que são praticados contra nossos correligionários".
O deputado Luiz Couto disse que tinha conversado com o governador sobre a municipalização do Hospital Distrital Ruy Carneiro, cuja comissão administrativa fora destituida para dar lugar a uma outra indicada por um deputado do PMDB votado em Pombal.
Segundo o deputado federal petista, os "companheiros de Piancó tomaram a mesma decisão inclusive porque a nomeação de alguns deles dependeria de que eles assumissem desde já o compromisso de, em 2010, votarem em candidatos do PMDB. "Isso é uma alimentação da prática da infidelidade partidária; os companheiros do PT devem votar em candidatos do seu partido", observou Luiz Couto.
O presidente do Diretório Estadual do PT na Paraíba disse que o partido não pode aceitar esses acontecimentos "e se algum petista não tomar uma atitude assim (de romprimento com o Governo) será denunciado". Na opinião do deputado, o tratamento do Governo do Estado para com os petistas tem que ser respeitoso. "Se somos governo, se somos aliados, o governo não pode agir assim com os aliados", ponderou o deputado Couto.
Segundo o parlamentar, o governo deve orientar as suas lideranças para que não se pratique esses atos de hostilidades.
Wellington Farias