Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Diretor da cadeia de Itaporanga é preso acusado de envolvimento com quadrilha de roubo de cargas

Mônica Rodrigues
O diretor da cadeia pública de Itaporanga, José Claudemir Soares Alves, 40 anos, foi preso na cidade, no final da manhã de hoje (03). Claudemir (foto) é acusado de receber propina de uma da quadrilha que roubava cargas no Nordeste presa em fevereiro pela Operação Fachada da Polícia Civil de Patos e Pombal. A Polícia chegou a Claudemir depois do depoimento de Samuel da Costa Silva, acusado de ser o chefe da quadrilha que roubava cargas na região Nordeste, que confirmou o pagamento de 5 mil reais para obter um Boletim de Ocorrência falso.
O bando preso durante o período do carnaval, passava-se por transportadores de mercadorias e no meio do trajeto forjava um assalto a carreta e registravam boletins de ocorrência para parecer verdade. A quadrilha além de receber o dinheiro da transportadora que contratava, ainda ficava com a mercadoria que segundo a polícia, era comercializada nos estados da PB, RN, PE e CE.
O diretor da cadeira confirmou que o documento foi emitido na delegacia de Itaporanga, mas negou a acusação de ter recebido dinheiro para emitir Boletim de ocorrência que só pode ser feito na delegacia de roubos e furtos em João pessoa, já por causa fraudes. Segundo a polícia, Claudemir não tinha autorização para emitir o B.O já que a Secretaria de Segurança do Estado baixou uma portaria informando a proibição de emissão de boletim em delegacias comuns que não fossem especializadas em roubos e furtos.Os delegados Cristiano Jaques Araújo (foto), da Delegacia de Patos, e André Rabelo, que coordenam a Operação Fachada, informaram que as investigações vão continuar e que em Patos há pessoas envolvidas e a prisão é questão de tempo. Claudemir foi levado para Presísio Regional Romero Nóbrega e vai responder pelos crimes de corrupção passiva, falsificação de documento e usurpação de função pública por não ser concursado e ocupar cargos públicos sem a prestação de concurso público, o chamado policial de araque.

Um comentário:

Erik Figueiredo disse...
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