para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte do Senhor Jeová Deus, Moisés, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus Jeová mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até os animais” (Êxodo, 12:12).
Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor Jeová Deus emitiu uma ordem especifica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria a proteção divina à cada família dos Hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe, parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga de porta de cada casa.
Quando o destruidor passasse por àquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo PÁSCOA, do hebraico PESAH, que significa “pular além da marca” – “passar por cima, ou poupar”). Assim pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios.
Deus Jeová ordenou o sinal do sangue preparando não porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando para o advento do “Cordeiro de Deus” que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo. João 1:29.
Naquela noite especifica os israelitas deviam estar vestidos e preparados para vigiar. A ordem recebida era para a assar o cordeiro e não fervê-lo e preparar ervas amargas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que os egípcios ima se aproximar e rogar que deixassem o País. Tudo aconteceu conforme o Senhor Jeová Deus dissera. Êxodo 12:29-36.
Assim de geração em geração, o povo Hebreu relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito. A última ceia de que Jesus participou com os seus discípulos em Jerusalém, pouco da cruz, foi uma refeição da Páscoa. Mateus 26.
O próprio Jesus foi crucificado na Páscoa como o CORDEIRO PASCOAL que liberta do pecado e da morte todos que nele crêem. Os Judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um Templo para se sacrificar um cordeiro em obediência a Deuteronômio, 16:1-6. A festa judaica contemporânea já não é celebrada com o cordeiro assado, mas as famílias ainda se reúnem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das judaicas e o pai da família narra toda a história do Êxodo.Para os Cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. a redenção pelo sangue de Jesus Cristo, o âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Jeová Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto. A salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus.
Jesus derramou seu precioso sangue na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado. Cristo nosso Cordeiro da Páscoa que foi sacrificado por nós. Jesus Cristo o perfeito filho de Jeová Deus é nosso salvador e redentor. O povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente à Deus.
Deus nos salve para sempre.
Professor João Pereira Filho Licenciado em Letras e Pós-Graduado em Novas Tecnologias na Educação
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