Meu amigo jornalista Ricardo Pereira, leitores do seu blog e população do Vale do Piancó.Inicialmente, quero repetir o que disse na Câmara Municipal da nossa Cidade Itaporanga naquela Sexta-Feira 26 de Fevereiro/2010. Tive a felecidade de estudar e residir em Campina Grande quando da luta pela criação de uma Universidade Federal de Campina Grande, estive presente em centenas de reuniões de estudantes, politicos e de todas as Entidades representativas de Campina Grande, inclusive nas reuniões com o Deputado Federal na época Aluizio Campos, sendo ele um dos grandes defensores da UF-CG.
Foi difícil a criação da Universidade de Campina Grande naquela época porque não tinha política de expansão ou criação de Universidade por parte do Governa de então, foram quase 20 anos de luta. Tive também a felecidade de ser aluno da Universidade Regional do Nordeste e a luta foi grande para estadulizar e hoje temos uma grande Universaidade oferecendo oportunidades para centenas de jovens em busca de qualificação. Diante destas afirmativas quero dizer que não podemos ser contra a criação da Universidade do Sertão, porém a minha preocupação é que este movimento esta acontecendo de forma muito particular entre os campi de Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras. O Vale do Piancó esta fora deste debate.
Não é justo que uma região como o Vale do Piancó fique de fora deste debate, já que estamos lutando pela implantação de um campi, nós vamos ser prejudicados sim, o correto seria começar a contrução ou instalação do campi de Itaporanga para mostrar o verdadeiro interesse. Já vem desde 2005 e até o presente momento não tem nada de concreto e mais uma vez repito, com este movimento pela criação da Universidade do Sertão o Vale vai continuar por muito tempo apenas na promessa.
Eu quero resgatar a fala do Magnífico Reitor Thompson Mariz quando ele encerou seu discurso na Praça da Matriz dizendo que até o último dia do seu mandato de reitor implantaria o campi do Vale do Piancó, quer dizer, ele tem mais uns três anos como reitor, no entanto ele pede urgência e um prazo de 60 dias para apresentar um relatório da criação da Universidade do Sertão, segundo documento extraido da reunião do dia 17 de Fevereiro/2010. Deveria o reitor também apresentar um prazo de 90 dias para começar a comprar ferro, tijolo, cimento e outros tipos de material para começar a construir o campi em Itaporanga.
Estou fazendo este relato para chegar ao que foi discutido na Câmara e mais uma vez quero externar minha preocupação quanto ao que foi dito: Vejamos, o reitor afirmou que com as emendas dos Deputados elencados naquele momento e uma parcela ainda existente do Plano de Expansão o financeiro não era mais sua preocupação para com Itaporanga e aí a luta segundo ele próprio passaria para o campo da liberação de um Concurso para 20(vinte ) professores com o objetivo de implantar ainda este ano 4 (quatro) cursos. Tudo bem, são quatro cursos, porém a pergunta que eu faço é: Estes cursos oferecidos estão de acordo com a vocação da Reião? Será que depois não vamos ter dificuldade para implantar outros cursos que o Vale do Piancó necessita?.
Isto tudo surgiu porque agora ninguém vai mais dizer no seu Blog que a Universidade do Sertão era uma falacia. Quando abordei na Câmara a questão da criação da Universidade do Sertão foi com documento e fiz porque nimguém estava sabendo da reunião feita dias antes da manifestação. E o pior é que no documento não faz referência nemhuma ao Campi de Itaporanga. Não duvido do compromisso do reitor com a expansão, mas este movimento pode retardar ou dificultar o início da construção do nosso campi. A minha vida tem sido de compromisso permanente, seja com a Universidade, seja com o Rio Piancó, assim foi com os professores, ou com os estudantes através da Lei da Meia passagem em 93 e que funciona até hoje.
Vamos em frente! UFCG já em Itaporanga.
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