O promotor de justiça Carlos Guilherme (foto), acusado de atirar no cunhado e de ameaçar matar uma menina de 10 anos, portadora de síndrome de “Down”, no último dia 14 de junho, em Cajazeiras, foi preso no final da tarde desta sexta-feira (10), em sua residência, em João Pessoa, e levado para o Centro de Ensino da Polícia Militar, em Mangabeira.
A prisão preventiva de Carlos Guilherme foi solicitada pelo MP porque ele se negou a atender a alguns chamamentos da Comissão Especial, criada por deliberação do Conselho Superior do Ministério Público no dia 15 de junho. Além de não prestar os esclarecimentos solicitados pela Comissão Especial, Carlos Guilherme é acusado de atrapalhar as investigações, ao inibir testemunhas. Um dos integrantes da Comissão Especial que investiga o caso é o promotor Romualdo Tadeu dias, natural de Itaporanga.
A prisão preventiva de Carlos Guilherme foi solicitada pelo MP porque ele se negou a atender a alguns chamamentos da Comissão Especial, criada por deliberação do Conselho Superior do Ministério Público no dia 15 de junho. Além de não prestar os esclarecimentos solicitados pela Comissão Especial, Carlos Guilherme é acusado de atrapalhar as investigações, ao inibir testemunhas. Um dos integrantes da Comissão Especial que investiga o caso é o promotor Romualdo Tadeu dias, natural de Itaporanga.
A prisão provisória decorre de uma cautelar expedida pela Justiça, cujo objetivo é garantir a integridade física do promotor Carlos Guilherme. Segundo informações, o processo que motivou a prisão do promotor corre em segredo de Justiça. Mas no momento da ordem policial em uma residência localizada no bairro do Bessa, em João Pessoa, foi encontrada uma espingarda calibre 12 com a numeração adulterada, além de estar de posse de um veículo com placa clonalda.
O promotor não reagiu a voz de prisão. Em seguida, Carlos Guilherme foi conduzido ao Instituto de Medicina Legal para exame de corpo delito. Ele ficará preso temporariamente, enquanto não há informação se o mesmo vai acontecer com a namorada de menor idade, que estava em companhia dele desde o fato ocorrido em Cajazeiras.
O promotor não reagiu a voz de prisão. Em seguida, Carlos Guilherme foi conduzido ao Instituto de Medicina Legal para exame de corpo delito. Ele ficará preso temporariamente, enquanto não há informação se o mesmo vai acontecer com a namorada de menor idade, que estava em companhia dele desde o fato ocorrido em Cajazeiras.
Falando nisso, a Procuradora Geral de Justiça do Estado, Janete Ismael, negou na manhã deste sábado 11 que o Ministério Público Estadual (MPE) tenha sequestrado a namorado do promotor Carlos Guilherme, como foi denunciado na noite de ontem pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba, (OAB-PB), José Mário Porto.
No entanto, a procuradora admitiu, que o MPE “pegou” mesmo a moça em frente a um shopping (o Manaíra) da capital e a levou para fazer exame de corpo delito no Departamento de Medicina Legal (DML). Segundo o advogado da família do promotor, Eugênio Nobrega, a moça tem 18 anos e se chama Fabiana Da silva Batista.
“A moça nem foi seqüestrada, nem cometemos nenhuma arbitrariedade. O que o MPE fez, a pedido da sua família, que denunciou que ela estava sendo maltratada, que chegava em casa com o corpo todo cheio de pancadas, foi levá-la para fazer exame de corpo delito”, afirmou. “Ela foi levada por policiais femininas do MP e depois de realizar os exames foi deixada na casa dos familiares do promotor”, acrescentou.
No entanto, a procuradora admitiu, que o MPE “pegou” mesmo a moça em frente a um shopping (o Manaíra) da capital e a levou para fazer exame de corpo delito no Departamento de Medicina Legal (DML). Segundo o advogado da família do promotor, Eugênio Nobrega, a moça tem 18 anos e se chama Fabiana Da silva Batista.
“A moça nem foi seqüestrada, nem cometemos nenhuma arbitrariedade. O que o MPE fez, a pedido da sua família, que denunciou que ela estava sendo maltratada, que chegava em casa com o corpo todo cheio de pancadas, foi levá-la para fazer exame de corpo delito”, afirmou. “Ela foi levada por policiais femininas do MP e depois de realizar os exames foi deixada na casa dos familiares do promotor”, acrescentou.
“Não podemos acreditar que uma operação ilegal como esta tenha partido de uma instituição seria, com profissionais abnegados e que tem como preceito constitucional de defender os direitos humanos. É inadmissível que esta jovem tenha sido levada para ser coagida sem a presença de uma familiar e de advogado”, destacou Porto.
Janete explicou também que a moça seria levada para o DML no momento da prisão preventiva de Carlos Guilherme, mas como não se encontrava em casa na ocasião as policias do MP resolveram esperá-la na saída do shopping. “Tudo que estamos fazendo é sob a proteção da Lei, contra um membro de nossa instituição, pois se não fizéssemos a sociedade iria dizer depois que só agirmos contra o cidadão comum, com que não tem dinheiro”, sustentou.
Janete explicou também que a moça seria levada para o DML no momento da prisão preventiva de Carlos Guilherme, mas como não se encontrava em casa na ocasião as policias do MP resolveram esperá-la na saída do shopping. “Tudo que estamos fazendo é sob a proteção da Lei, contra um membro de nossa instituição, pois se não fizéssemos a sociedade iria dizer depois que só agirmos contra o cidadão comum, com que não tem dinheiro”, sustentou.
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