Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Acordo firmado em 2006 garante candidatura de Cícero Lucena em 2010, afirma Carlos Dunga

Um novo ingrediente promete mexer de uma vez por todas com o cenário político do estado e desta vez quem “botou a boca no trombone” foi o suplente de senador, Carlos Dunga (PTB), que afirmou textualmente, em entrevista ao Portal ClickPB, que um acordo foi selado pelo grupo que compôs a chapa majoritária em 2006, responsável pela reeleição do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), para que o senador Cícero Lucena fosse o próximo candidato do grupo.
Entrando em detalhes sobre o acordo, Dunga exemplificou que só aceitou ser suplente do tucano devido ao entendimento de que ele sairia como candidato a prefeito em 2008 ou a governador em 2010. “Cícero Lucena é o candidato que desde o princípio foi constituído. Por exemplo, eu só sou suplente porque no projeto existia este acordo de que ele seria candidato”, revelou. E mais: “Ou ele (Cícero) seria candidato a prefeito (em 2008) ou a governador da Paraíba (em 2010)”, insistiu o ex-secretário de agricultura do governo Cássio.
Em tom de cobrança, Dunga diz esperar que Cássio cumpra com o que foi acordado na ocasião de sua reeleição. “Agora eu estou aguardando primeiro que o governador fale. Depois da fala dele é que irei tomar um posicionamento. Espero que a fala dele seja no sentido do que foi construído em 2006”, defendeu. Em outro momento da entrevista, o petebista destacou que em nenhum momento Cássio afirmou que contava com esta aliança. “Não houve nem um pronunciamento dele (Cássio) e acredito que tudo isso que está sendo divulgado é só especulação. Tudo é especulação e ele não é de deixar compromisso aberto não. Ele não é de romper compromisso não”, reiterou, mantendo o tom de cobrança.
Em um desabafo contra a condução que vem sendo dada ao seu partido pelo presidente da legenda no estado, Armando Abílio, Dunga disparou críticas ao colega, a quem acusa de ser unilateral e de tentar impor sua vontade junto ao grupo. “Eu acho que ele tem sido unilateral. Nunca vi, em momento algum, Cássio se pronunciar aceitando esta proposta e nem o próprio Ricardo Coutinho desejar. Um acordo bilateral se faz com a vontade de dois. Isso é a vontade do deputado Armando Abílio, que não foi eleito em PTB”, arrematou.

Nenhum comentário: