Na verdade, o secretário do Comitê Pró-Transposição, ex-deputado estadual Chico Lopes, declarou na tarde desta quarta-feira (25) que ainda aguarda uma definição do governador José Maranhão (PMDB) sobre o auxílio que o novo Governo vai dar ao Comitê, instituição suprapartidária criada na gestão do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e que tem o objetivo de defender a integração das bacias hidrográficas do rio São Francisco.
Já sobre a saída do arcebispo dom Aldo Pagotto da presidência do Comitê, possibilidade que vem sendo especulada nos últimos dias, ele destaca que a mudança, se acontecer, será de “ordem exclusivamente política”. O fato é que se comenta no meio político que o governador José Maranhão só se disporia a conversar com o Comitê se o presidente fosse destituído. A sugestão é que o Padre Djacy Brasileiro assuma o cargo.
Ele lembra que Dom Aldo foi escolhido como presidente do Comitê por indicação do então governador Cássio, mas que seu nome foi referendado por unanimidade pelos integrantes do movimento em prol da transposição das águas do São Francisco. De toda forma, ele acredita que dom Aldo não se colocará como empecilho para o funcionamento pleno do Comitê.
Chico Lopes disse, ainda, que os membros da entidade estão abertos a possíveis mudanças na presidência. Segundo ele, se para facilitar o funcionamento do Comitê no Estado e abrir um canal de negociações com governo e o atual presidente, arcebispo da Paraíba Dom Aldo Pagotto, se dispor a sair, será acatada a decisão.
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