
Ele orienta funcionários que estejam se sentindo prejudicados a procurar a Secretaria de Administração. Mas não garantiu que as gratificações serão repostas. Além do procurador, três secretários Marcus Ubiratan (Finanças), Antônio Fernandes (Administração) e Sales Gaudêncio (Educação) participam, nesta tarde, de sessão especial na Assembléia Legislativa para explicar os cortes.
Milhares de servidores estaduais do quadro efetivo se deram conta, nesta terça-feira (31), de uma realidade que foi determinada, pelo governador José Maranhão (PMDB), no início de sua gestão, em 18 de fevereiro último. Todas as gratificações foram cortadas e o teto máximo, salvo em alguns casos de incorporações aos vencimentos, ficou estabelecido em R$ 500,00.
A surpresa e estupefação de muitos servidores já podem ser registradas nas filas de bancos, caixas eletrônicos e na própria consulta nas contas correntes, através da Internet. Segundo o deputado Romero Rodrigues (PSDB), a iniciativa do Governo Maranhão III foi "cruel e impactante" para a maior parte dos servidores, que se programam financeiramente com base em sua realidade salarial.
Já com presença assegurada em sessão especial na tarde desta terça-feira na Assembléia Legislativa, o secretário Antonio Fernandes, da Administração, terá de explicar com detalhes aos deputados os procedimentos adotados para o corte geral de gratificações dos servidores estaduais. Os secretários Sales Gaudêncio (Educação) e José Maria de França (Saúde) também participarão da sessão especial desta terça-feira (31). Eles vão prestar esclarecimentos sobre a situação dos prestadores de serviço do Estado.
Entidades representativas dos servidores estaduais já preparam mobilizações e protestos pela medida administrativa.
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