Senhor Presidente Luís Inácio Lula da Silva,
saudações!
É inconcebível, inadmissível e irracional não concretizar - por motivo de força ou pressão político-ideológica de quem quer que o seja - o sonho secular de doze milhões de nordestinos, que sofrem com as conseqüências nefastas da seca: a transposição de águas do rio São Francisco. Pois, Senhor Presidente, como é notório, esse mega projeto-repudiado, ridicularizado, criticado e objeto de desavenças tornar-se-á, indubitavelmente, para esse contingente populacional em estado de desespero, uma alternativa de caráter definitivo, necessário e eficaz para atenuar o drama da falta de água que assola impiedosamente toda essa gente, que reside na região setentrional do nordeste. E essa situação tornar-se-á ainda mais grave, segundo especialistas, com o fenômeno do aquecimento global. A sede mata, logo quem tem sede não pode esperar. É questão de vida ou morte. De que lado, então, o Presidente da República está? Se for da vida, vale apenas e tem sentido enfrentar com ousadia política os ventos contrários.
Tudo pela vida!E ainda, se os contra dizem que um dia o “velho Chico” morrerá por causa da transposição -mera suposição - saiba que, vidas humanas já estão sendo ceifadas, pela sede e fome. Diante dessa dramática realidade que assola milhões de nordestinos, espero que diga para o Brasil, que seu governo vai enfim, libertar esses seres humanos dessa aflição, executando a todo custo, este projeto de transposição de água do rio São Francisco para os quatro estados da região nordeste: Pernambuco, Paraíba, R do norte e Ceará. E tem que ser agora. Ou agora, ou nunca mais. Queremos pressa na execução da obra.
Vossa excelência, com raízes sertanejas, que sabe o que é seca com seus efeitos dramáticos, e dela fora vítima, a ponto de migrar-se para o sul, em busca de vida melhor, deve levar em estrita consideração e seriedade de nordestino, os anseios desse povo, no que tange à transposição. Para isso, é imprescindível, que o governo federal, através do Ministério da Integração Nacional, aja com pulso, determinação e grande vontade política na consecução dessa obra, tida como redenção para esses milhares de irmãos sedentos e caminho viável para o desenvolvimento da região no âmbito sócio-econômico.
Por conta disso, excelência, não tema desagradar a muitos, ser alvo de desafetos, de criticas infundadas ou dissabores políticos, mas, sim, medo e constrangimento de não socorrer os que clamam pungentemente por água, pão, justiça, dignidade e qualidade de vida: “O vós, que passais pelo o caminho, vede e julgai se existe dor igual, a dor que me atormenta” (livro das lamentações). É o grito profético, Presidente, ecoando estrondosamente, na boca desses filhos sofridos de Deus, que moram nestas terras do chique-chique e mandacaru.
O senhor está no caminho certo, quando com espírito resoluto, determinado, empreende com justos propósitos governamentais, essa obra de tamanha envergadura, visando exclusivamente, uma política de combate aos efeitos da seca e o desenvolvimento sustentável da região, contrariando os que pensam diferentes e tentam a todo custo inviabilizar esse projeto.
E acredito piamente, que tal propósito levado adiante pelo seu governo, não visa atender a interesses empresariais ou a grandes latifundiários, como muitos alegam, no que tange a um projeto econômico ligado ao agronegócio. Se assim o for, estará traindo suas origens e agredindo ética e moralmente os que gritam por vida e dignidade, colocando seu governo a serviço dos abastados, o que caracterizaria um ato de irresponsabilidade e falta de compromisso com essa região por muito tempo esquecida e desprezada pelos governantes; massacrada pela seca, e marcada pelo o atraso sócio-econômico e injustiças sociais.
E por fim, entre os radicalmente contra, que tentam a todo custo inviabilizar, ou impedir a execução dessa obra, por meios de argumentos técnicos, ações judiciais e até mesmo através de protestos e esse contingente populacional, que já beira à morte e não vê outra saída, a não ser esse projeto de interligação de bacias com transposição de águas do rio São Francisco, vossa excelência deve desconsiderar aqueles e optar de forma segura e peremptória por estes, por se tratar de princípios humanísticos, sem prescindir de uma consistente e perene política de revitalização dos afluentes do “velho Chico”, já que se faz necessário e urgente, para que assim, possa continuar jorrando água para satisfazer as necessidades básicas e desenvolvimento do povo e da região.
Afinal, transposição é sinônimo de vida, e ser a favor desse projeto é optar por vidas que clamam por um copo dágua. Ser contra, é indubitavelmente, fechar os olhos e endurecer o coração para os filhos de Deus, que desesperados clamam: Presidente Lula, queremos água. Faça a transposição e assim viveremos com dignidade.
Em nome de Jesus Cristo, que convivendo com o povo sofrido, esmagado, pisoteado, injustiçado e agredido da famigerada Galiléia (hoje, o nordeste setentrional do Brasil) dissera: “eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundancia”, eu o abençôo e rezo a este mesmo Senhor defensor irredutível dos pobres, para que o proteja e o faça forte, perseverante e destemido na execução – repito - desse projeto, que só pode ser abençoado por Deus, já que visa socorrer seus filhos sofridos neste pedaço de chão Brasileiro.
Eis o que diria São Francisco a vossa excelência, caso estivesse vivo: onde houver fome, que leve pão, onde houver sede, que leve água! Não deixe que milhões de filhos meus morram por falta d’água. Faça a transposição e será abençoado, porque água é para ser partilhada com quem tem sede.
Tudo pela vida!E ainda, se os contra dizem que um dia o “velho Chico” morrerá por causa da transposição -mera suposição - saiba que, vidas humanas já estão sendo ceifadas, pela sede e fome. Diante dessa dramática realidade que assola milhões de nordestinos, espero que diga para o Brasil, que seu governo vai enfim, libertar esses seres humanos dessa aflição, executando a todo custo, este projeto de transposição de água do rio São Francisco para os quatro estados da região nordeste: Pernambuco, Paraíba, R do norte e Ceará. E tem que ser agora. Ou agora, ou nunca mais. Queremos pressa na execução da obra.
Vossa excelência, com raízes sertanejas, que sabe o que é seca com seus efeitos dramáticos, e dela fora vítima, a ponto de migrar-se para o sul, em busca de vida melhor, deve levar em estrita consideração e seriedade de nordestino, os anseios desse povo, no que tange à transposição. Para isso, é imprescindível, que o governo federal, através do Ministério da Integração Nacional, aja com pulso, determinação e grande vontade política na consecução dessa obra, tida como redenção para esses milhares de irmãos sedentos e caminho viável para o desenvolvimento da região no âmbito sócio-econômico.
Por conta disso, excelência, não tema desagradar a muitos, ser alvo de desafetos, de criticas infundadas ou dissabores políticos, mas, sim, medo e constrangimento de não socorrer os que clamam pungentemente por água, pão, justiça, dignidade e qualidade de vida: “O vós, que passais pelo o caminho, vede e julgai se existe dor igual, a dor que me atormenta” (livro das lamentações). É o grito profético, Presidente, ecoando estrondosamente, na boca desses filhos sofridos de Deus, que moram nestas terras do chique-chique e mandacaru.
O senhor está no caminho certo, quando com espírito resoluto, determinado, empreende com justos propósitos governamentais, essa obra de tamanha envergadura, visando exclusivamente, uma política de combate aos efeitos da seca e o desenvolvimento sustentável da região, contrariando os que pensam diferentes e tentam a todo custo inviabilizar esse projeto.
E acredito piamente, que tal propósito levado adiante pelo seu governo, não visa atender a interesses empresariais ou a grandes latifundiários, como muitos alegam, no que tange a um projeto econômico ligado ao agronegócio. Se assim o for, estará traindo suas origens e agredindo ética e moralmente os que gritam por vida e dignidade, colocando seu governo a serviço dos abastados, o que caracterizaria um ato de irresponsabilidade e falta de compromisso com essa região por muito tempo esquecida e desprezada pelos governantes; massacrada pela seca, e marcada pelo o atraso sócio-econômico e injustiças sociais.
E por fim, entre os radicalmente contra, que tentam a todo custo inviabilizar, ou impedir a execução dessa obra, por meios de argumentos técnicos, ações judiciais e até mesmo através de protestos e esse contingente populacional, que já beira à morte e não vê outra saída, a não ser esse projeto de interligação de bacias com transposição de águas do rio São Francisco, vossa excelência deve desconsiderar aqueles e optar de forma segura e peremptória por estes, por se tratar de princípios humanísticos, sem prescindir de uma consistente e perene política de revitalização dos afluentes do “velho Chico”, já que se faz necessário e urgente, para que assim, possa continuar jorrando água para satisfazer as necessidades básicas e desenvolvimento do povo e da região.
Afinal, transposição é sinônimo de vida, e ser a favor desse projeto é optar por vidas que clamam por um copo dágua. Ser contra, é indubitavelmente, fechar os olhos e endurecer o coração para os filhos de Deus, que desesperados clamam: Presidente Lula, queremos água. Faça a transposição e assim viveremos com dignidade.
Em nome de Jesus Cristo, que convivendo com o povo sofrido, esmagado, pisoteado, injustiçado e agredido da famigerada Galiléia (hoje, o nordeste setentrional do Brasil) dissera: “eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundancia”, eu o abençôo e rezo a este mesmo Senhor defensor irredutível dos pobres, para que o proteja e o faça forte, perseverante e destemido na execução – repito - desse projeto, que só pode ser abençoado por Deus, já que visa socorrer seus filhos sofridos neste pedaço de chão Brasileiro.
Eis o que diria São Francisco a vossa excelência, caso estivesse vivo: onde houver fome, que leve pão, onde houver sede, que leve água! Não deixe que milhões de filhos meus morram por falta d’água. Faça a transposição e será abençoado, porque água é para ser partilhada com quem tem sede.
Atenciosamente,
Padre Djacy Pereira Brasileiro
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