Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Em Itaporanga Audiberg e Porcino são derrotados com 919 votos de maioria colocados pela oposição

O candidato situacionista em Itaporanga Audiberg Alves (PMDB/PTB/PT/PRB) apoiado pelo prefeito Antônio Porcino, pelo senador José Maranhão, pelo deputado federal Wilson Santiago (todos peemedebistas), pelo deputado federal Luiz Couto (PT) e pelo deputado federal Armando Abílio (PTB), amargou a recursa irriquieta da população da 'Rainha do Vale' que não quis ver em sua eleição a continuidade dos escândalos de corrupção protagonizados pela desasatrosa gestão porcino.
O candidato maranhista Audiberg Alves (foto), que teve 5.603 sufrágios, foi derrotado pela oposição que colocou uma maioria de 919 votos. Os candidatos tucano Djaci Brasileiro (com 6.135 votos) Virgulino Leite (com 222 votos) e Neto Ferreira (com 165 votos) conseguiram juntos 6.522 sufrágios, dos 13.245 eleitores que comparecem às urnas. Estavam aptos à votar no domingo (05) 16.176 eleitores. A população de Itaporanga disse não ao candidato de Antônio Porcino devido, principalmente, a desastrosa e danosa administração do sindicalista.
Na verdade, dos 5.603 votos, tirando um patamar de dois mil votos para cada cada grupo (o de Audiberg e o de Porcino) o restante (1.603) foi claramente cooptados por um avassalador e explícito esquema vergonhoso desempenhado por sindicalista 'paulistas'. Agora, ao deixarem a vida pública, pelos menos pelos próximos quatro anos, para darem lugar à quem quer fazer alguma coisa por Itaporanga Porcino e Audiberg (foto), após a derrota de domingo, dificilmente conseguirão no futuro algo parecido com o desempenho nestas eleições.
E olhem que eles tinham à favor quase a totalidade de apoios em: instituições religiosas e seus sustentáculos, na diretorias dos educandários (municipal/estadual e privado), no Sindincato dos Professores Municipais, dos comissionados das repartições estaduais (Isso mesmo!), dos atuais vereadores e, ainda, a disposição de um Hotel onde se instalara o quartel general dos 'paulistas' que dos seus quartos derramavam dinheiro e escorridos pelos corredores chegavam a garagem, do mesmo, para assim abastacer o submundo de uma festa que deveria ser democrática.
Emfim, o que se viu durante a campanha eleitoral, e no dia da eleição, em Itaporanga foi a defragação de um esquema nefasto jamais vistos por estas bandas. No seu todo repudiado pela vontade soberana do povo!

Direito de Resposta - Achando-se ofendido pela a nota acima o Sintemi (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Itaporanga) através de seu assessor jurídico, Paulo César (foto), solicitou o seguinte direito de resposta ao Blog, nesta quinta-feira (10):
"Diante da inverídica informação trazida por este Blog no dia 09 / 10 / 2008 (postagem às 16h01), segundo a qual o Sintemi teria manifestado apoio à candidatura do vereador Audiberg Alves de Carvalho à Prefeitura de Itaporanga, vem o Sintemi, por sua Assessoria Jurídica, restabelcer a verdade e exigir o devido respeito às nossas instituições populares, notadamente em época de plena democracia.
Ao informar que o vereador Audiberg Alves de Carvalho contou com apoio do Sintemi no seu projeto de eleição à Prefeitura Municipal de Itaporanga, o Blog de Ricardo Pereira cria um expediente vil de incutir mentirosa informação ao público alvo de sua coluna eletrônica, posto que o Sintemi não se perfilou em qualquer dos palanques eleitorais, e nem o fará, portanto seus Estatutos Sociais não permitem tal vinculação (art. 3º, III).
O informante / editor do Blog deve compreender que a oponião pessoal dos que fazem determinada entidade, seja ela sindical, religiosa, filantrópica ou pública. Não implica em posição institucional da entidade em si. Aliás, é isso que faz da democracia o meio mais civilizado e justo de gerir-se o destino de um povo.
Mesmo sem ter frequentado à conclusão uma Faculdade de Jornalismo, sabe bem o editor do Blog que aqueles que tendem à prática de noticiar deve se ater à verdade dos fatos, abstendo-se de criá-los, sob pena de ser responsabilizado pelos danos e vier a dar causa.
Da mesma forma, sabe bem o editor do Blog que muitas coisas devemos aprender, inclusive ganhar, para não perdemos amiúdes a amizade de quem nos preza.
Paulo César Conserva"
Tréplica do Blog - Agora vamos ao fatos: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (...) tempo de estar calado e tempo de falar" (Eclesiastes,3:1-7)
Recordo-me à este trecho da Bíblia quando encontro uma lide relacionada à liberdade de expressão, sendo que venho observando, há algum tempo, o crescente volume de despachos determinando emendas em iniciais que pleiteiam direito de resposta com fundamento na Lei de Imprensa. Poucos operadores jurídicos já se detiveram na análise desta norma (Lei 5250/67) e, destes poucos, uma parcela ínfima se debruçou sobre o instituto do direito de resposta inserido nos arts. 29 a 36, nos quais temos de tudo: prazo decadencial, requisitos da inicial, sanções, procedimento e até parâmetros para a fixação de honorários de locutor, tudo agrupado em uma forma curiosa e inusitada. O direito de resposta existe para oferecer um contraponto às afirmações publicadas ou transmitidas e se a resposta foge deste arcabouço, não será deferida na justiça.
Caro leitores, para iniciar, o Sintemi relata em seu 'Direito de Resposta' que o Blog trouxera uma "informação inverídica ao informar que o vereador Audiberg Alves contou com apoio do referido", o que na verdade o Blog não o fizera. Indo ao fato em si, o Blog informara que o prefeitável havia tido quase a totalidade de apoios em várias instituições, entre elas o Sintemi. Ou seja, o Blog não disse que o Sintemi, enquanto instituição apoiara o candidato, mas sim que membros de sua diretoria (no quarto parágrafo), inclusive o seu próprio assessor jurídico que acumulava, ainda, a coordenação jurídica do referido candidato. Portanto não há informação mentirosa nem expediente vil criado pelo Blog como acusa o Sintemi, em seu Direito de Resposta.
Só para lembrarmos à quantas andou a "independência política" do referido sindicato nestas eleições, por exemplo, no debate que promovera entre os quatro candidatos à prefeito de Itaporanga (realizado no dia 26 de setembro na Câmara Municipal) ficou mais do que nítido a opção eleitoral de sua direção e dos que organizou o debate. Quando os três prefeitáveis (Djaci/Virgulino e Neto Ferreira) adentraram ao plenário avistaram os organizadores da mesa dos trabalhos com adesivos do 14 (Audiberg) no peito, entre eles Sintonho e André, situação alertada por nós à presidente do Sintemi, professora Ana Cláudia. Sem falar que ela própria era eleiora de Audiberg, assim como, uma das advogadas que cumpunha a mesa jurídica do debate e o assessor jurídico (Paulo César) do sindicato e do candidato Audiberg que nem se fez de rogado e permaneceu organizando os trabalhos do debate. Santa imparcialiadade!!!!!
É bom observar que no Direito de Resposta a assessoria jurídica do Sintemi diz que "o informante / editor do Blog deve compreender que a oponião pessoal dos que fazem determinada entidade, seja ela sindical, religiosa, filantrópica ou pública. Não implica em posição institucional da entidade em si". Só que o debate estava sendo promovido pela a instituição (Sintemi) e não por seus membros, isso é que deveria ser compreendido e aceito pela assessoria do referido sindicato. Em determinado momento do debate o prefeitável Neto Ferreira (PC do B) tascou na tela da Câmera o que estava acontecendo ali: "Bonito é ver que candidato (Audiberg) vem aqui (ao debate) munido de muita papelada para fazer um apanhado de perguntas prontas com respostas prontas", disse Neto Ferreira quando questionado por Audiberg se estaria em parceria com Virgulino para lhe atacar. Ou seja, o que Neto acabara de dizer todos os presentes já haviam descoberto: um debate com cartas marcadas.
Incoerência - A atual gestão foi responsável por: fechar 32 escolas na zona rural; doar parte do terreno da escola modelo para a uma empresa privada; foi denunciada no Tribunal de Contas do Estado por improbidade administrativa devido a má aplicação de verbas da educação; abadonar a biblioteca municipal jogando o seu acervo no lixo; ainda foi acionada no TCE e na Controladoria Geral da União por estar desviando ou utiliazando indevidamente recursos do Fundef (Fundeb); denunciada, inclusive, pelo próprio Sintemi de ter recebido mais de R$ 1 milhão e só ter repassado apenas R$ 80 mil aos trabalhadores em educação; entre outros... Pois bem, em maio de 2006 o prefeito Antônio Porcino (PMDB) fez severas críticas ao Sintemi afirmando que o sindicato "não existia de direito, pois, era um sindicato fantasma, ilegal...", sem falar que o atual gestor disse na ocasião que o Sintemi estava sendo mal assessorado "por ter uma assessoria jurídica (Paulo César Conserva) completamente cega e que estava influenciando os professores a cegueira, por estarem estes atuando na clandestinidade, na ilegalidade", disse o prefeito em reportagem publicada pelo jornal Folha do Vale em maio de 2006. Diante disso tudo não posso acreditar num sindicato em que seus membros e sua assessoria jurídica apoiaram ninguém mais do que o candidato (Audiberg) do prefeito Antônio Porcino, esquecendo que o próprio gestor chamou o Sintemi de "sindicato fantasma".
Mas é bom deixar claro que damos aqui o devido direito de resposta à quantos nos solicitar, ao contrário do que aconteceu quando este mesmo operador do direito solicitou idêntico direito, representando outra instituição, à um jornal quem em nenhum momento o atendera, preferindo ingnorá-lo. Não, caros leitores, preferimos e vamos sempre respeitar o sindicato e sua assessoria jurídica, haja vista, que nutrimos amizade fraternal por ambos.
Ao final, a assessoria jurídica do Sintemi no alto de sua arrogância e prepotência tenta nos menosprezar ao quastionar que "mesmo sem ter frenquentado à conclusão uma Faculdade de Jornalismo, sabe bem o editor do Blog que aqueles que tende à prática de noticiar deve se ater à verdade dos fatos, abstendo-se de criá-los...", relata.
É lamentável ver que isto foi escrito por um operador do direito, tido até hoje como uma búsula para nós. Pois Paulinho, se não sabe, acabou escrevendo uma aberração dessas no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) caminha para derrubar, ainda neste semestre, a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão onde dos 11 ministros que fazem parte da corte seis deles já se manifestaram de alguma forma contra a exigência de formação específica em jornalismo. O próprio presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, relatou em 2006, na 2ª Turma do STF, uma medida cautelar que garantiu o exercício profissional a pessoas que trabalhavam na área sem ter o registro no Ministério do Trabalho. Na época o ministro Gilmar Mendes teve sua posição referendada por Celso de Mello, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Eros Grau e Ricardo Lewandowski.
Segundo suas excelências "o execício da profissão de jornalista não deve estar atrelado a diploma específico, porque, não depende de conhecimentos específicos. A formação cultural sólida e diversificada, exigida para o profissional de jornalismo, não se adquire apenas com a frequência a uma faculdade, mas pelo hábito de leitura e pelo próprio exercício da prática profissional". De acordo com a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) considera importante "uma boa formação do profissional de jornalismo, mas não considera que o melhor profissional é o que tem diploma".
Só para se ter uma idéia desse debate a ANJ alega que a formação superior em jornalismo não é condição necessária para se exercer a profissão em países como Alemanha, Austrália, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Japão e Suiça, por exemplos. Contrário à exigência de formação específica na área, o jornalista paraibano José Nêumanne Pinto, articulista do jornal O Estado de São Paulo e comentarista do SBT e da rádio Jovem Pan, classifica a defesa do diploma como ato meramente "coorporativista". Segundo Nêumanne "é uma mentalidade de pistão de gafieira".
Está aí, caros leitores, a verdade dos fatos nua e crua quer seja aceita ou não pelo Sintemi mas o que interessa para nós é as noticarmos com ética, decência e coerência. E como no início da nossa tréplica ("Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (...) tempo de estar calado e tempo de falar" (Eclesiastes,3:1-7), Preferimos louvar, elogiar e admirar a humildade dos profissionais em sua ensência do quê os arautos da moral que não conseguem descer do pedestral da arrogância e da prepotência.

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