
Segundo Maranhão, a união da oposição é fundamental e ele cita que, além do governo do Estado, as duas vagas para o Senado poderiam satisfazer os excluídos ( na visão dele Vené e Coutinho) da candidatura à chefia do executivo paraibano: "Não precisamos brigar, se o objetivo é um cargo. Temos três cargos. Um para o Governo e dois para a senatória. A oposição não precisa se desentender. Não há necessidade disso".
Ainda defendendo sua tese de "união", José Maranhão afirma que o PMDB esforçou-se na campanha deste ano para não rachar o grupo no qual está inserido: "Nosso esforço foi no sentido de manter a união a partir das eleições municipais. Porque se nós tivéssemos nos dividido agora, chegaríamos aos frangalhos em 2010".
Como sabiamente escreveu Walter Santos, em sua coluna de hoje, "o senador raciocina e se expõe publicamente com tato, mas tudo o que foi dito está na dependência de muitos fatores, entre os quais a eleição de domingo em Campina Grande porque, dependendo dele, o projeto começa a alterar, da mesma forma, e principalmente, do desfecho dos dois processos de cassação do governador Cássio no TSE. Isso é verdadeiro, mas depende, porque numa hipótese de ascensão ao Governo, como tanto almeja, ninguém impediria a candidatura de Maranhão ao Palácio da Redenção, mesmo com as juras de amor expostas a Ricardo.
Só que, como disse e repito, ainda é muito cedo para projetar um cenário mais claro porque, afora tudo, é preciso repetir a lição de Garrinha diante da recomendação de Fiola para driblar os russos e lançar a bola para Didi fazer o Gol, em 58: precisam combinar tudo com a outra parte mais interessada do jogo, isto é, o eleitorado de sabedoria incontestável."
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