Ao aceitar a nomeação do Partido Democrata como candidato à presidência dos EUA, em 15 de julho de 1960, John Kennedy discursou: "Depois de oito anos de ininterrupta sonolência, a nação precisa de uma liderança democrata forte e criativa na Casa Branca".
Desde então, a cada quatro anos os democratas tentam convencer o país de que encontraram um novo Kennedy. O último foi Bill Clinton. O penúltimo, um Kennedy de ébano, chama-se Barack Obama. O mundo está de olho nos EUA. Em meio à mais grave crise econômica desde o Crash de 29, o país escolhe o sucessor de George Bush.
Depois de “oito anos de sonolência”, interrompida apenas pelos ruídos da guerra, uma parte dos americanos parece enxergar em Obama “uma liderança democrata forte e criativa”. Obama era um bebê de dois anos quando John Kennedy foi atingido pelos tiros disparados do sexto andar do Depósito de Livros do Texas, no centro de Dallas, em 22 de novembro de 1963.
Descobre-se agora que o serviço secreto dos EUA pode ter evitado que esse pedaço infausto da biografia do Kennedy autêntico se insinuasse no caminho do suposto neo-Kennedy. Agentes americanos informam ter conseguido abortar um plano para passar Barack Obama nas armas.
Coisa urdida por dois jovens neonazistas: Daniel Cowart, 20 anos, e Paul Schlesselman 18. Além do candidato, a dupla pretendia matar 102 negros americanos. Obama fecharia a série macabra, evitada pela prisão do par de malucos.
Os EUA são pródigos na produção de homicidas de celebridades. Em 30 de março de 1981, em ato solitário, um desequilibrado descarregou um calibre 22 na direção do presidente republicano Ronald Reagan. Uma das balas levou Reagan à mesa de cirurgia. Um outro George Bush, vice de Reagan e pai do presidente atual, esteve na bica de repetir Lyndon Johnson, que assumira a Casa Branca depois do assassinato de Kennedy.
Depois de duas horas de cirurgia, porém, o país foi informado de que Reagan sobreviveria. Completou oito anos de mandato como um dos presidentes mais populares dos EUA.A ameaça contra Obama reforça a inclinação dos americanos para o drama e a tragédia. A novidade é que a ameaça chega agora antes da mesmo da eleição.
Imagine-se a encrenca em que seria metido o ex-império se o candidato da esperança fosse detido não pelo voto, mas por disparos de dois racistas imbecis. Obama costuma rejeitar as analogias que tentam fazer entre sua trajetória e a de Kennedy. Ganhou um motivo a mais para espantar a macumba.
Desde então, a cada quatro anos os democratas tentam convencer o país de que encontraram um novo Kennedy. O último foi Bill Clinton. O penúltimo, um Kennedy de ébano, chama-se Barack Obama. O mundo está de olho nos EUA. Em meio à mais grave crise econômica desde o Crash de 29, o país escolhe o sucessor de George Bush.
Depois de “oito anos de sonolência”, interrompida apenas pelos ruídos da guerra, uma parte dos americanos parece enxergar em Obama “uma liderança democrata forte e criativa”. Obama era um bebê de dois anos quando John Kennedy foi atingido pelos tiros disparados do sexto andar do Depósito de Livros do Texas, no centro de Dallas, em 22 de novembro de 1963.
Descobre-se agora que o serviço secreto dos EUA pode ter evitado que esse pedaço infausto da biografia do Kennedy autêntico se insinuasse no caminho do suposto neo-Kennedy. Agentes americanos informam ter conseguido abortar um plano para passar Barack Obama nas armas.
Coisa urdida por dois jovens neonazistas: Daniel Cowart, 20 anos, e Paul Schlesselman 18. Além do candidato, a dupla pretendia matar 102 negros americanos. Obama fecharia a série macabra, evitada pela prisão do par de malucos.
Os EUA são pródigos na produção de homicidas de celebridades. Em 30 de março de 1981, em ato solitário, um desequilibrado descarregou um calibre 22 na direção do presidente republicano Ronald Reagan. Uma das balas levou Reagan à mesa de cirurgia. Um outro George Bush, vice de Reagan e pai do presidente atual, esteve na bica de repetir Lyndon Johnson, que assumira a Casa Branca depois do assassinato de Kennedy.
Depois de duas horas de cirurgia, porém, o país foi informado de que Reagan sobreviveria. Completou oito anos de mandato como um dos presidentes mais populares dos EUA.A ameaça contra Obama reforça a inclinação dos americanos para o drama e a tragédia. A novidade é que a ameaça chega agora antes da mesmo da eleição.
Imagine-se a encrenca em que seria metido o ex-império se o candidato da esperança fosse detido não pelo voto, mas por disparos de dois racistas imbecis. Obama costuma rejeitar as analogias que tentam fazer entre sua trajetória e a de Kennedy. Ganhou um motivo a mais para espantar a macumba.
Josias de Souza
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