Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ex-delegada e Advogada Divani Pinto é presa ao tentar encomendar mortes no presídio do Roger

A ex-delegada e advogada Maria Divanir Oliveira Pinto (foto), foi presa em flagrante no final da tarde desta sexta-feira, 24, quando entregava um recipiente com veneno para o detento Argemiro de Sousa Gomes no presídio do Roger em João Pessoa. O veneno era para matar os também detentos e irmãos, Lindoaldo e Lindoberto dos Santos, que foram presos pela morte do marido de Maria Divanir. A advogada é natural de Boa Ventura e foi candidata a vereadora pelo PSDB nas eleições recém finalizadas.
De acordo com a direção do presídio, a ex-delegada já havia aliciado o detento para cometer o crime e hoje entregaria o veneno que causaria as mortes. Argemiro decidiu contar o fato ao diretor Dinamérico Cardim, que armou o flagrante e prendeu a acusada em flagrante. De acordo com informações da direção do presídio, a advogada tinha ido ao presídio há alguns dias e voltou hoje já com o veneno. Toda conversa com o presidiário foi filmada por câmeras instaladas na sala. Membros da Ordem dos Advogados do Brasil (AOB-PB) compareceram ao local para garantir o direito de defesa da acusada. Maria foi levada para a 2ª Delegacia Distrital.
EM TEMPO REAL - Toda a negociação do crime e a entrega do frasco pela advogada ao apenado, que guardou o veneno dentro da roupa, foram filmadas

A advogada criminalista Divani Pinto, foi presa em flagrante que aconteceu às 17h30, no interior do Presídio do Róger, em João Pessoa, quando o preso fingiu aceitar a proposta de tentar matar os companheiros de cárcere com o veneno que lhe seria repassado por Divani Pinto. Ela confessou o ato ao diretor do Presídio do Rober, Dinamérico Cardim, e ainda acrescentou que esta não foi a sua primeira tentativa de matar os autores do assassinato do seu marido, fato ocorrido há meses, no bairro de São José.
Um delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE) está no Presídio do Róger para ouvir o depoimento da advogada. A presença dos peritos do Departamento de Medicina Legal (DML) é aguardada para que a substância contida no vidro seja examinada.

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