Armando não conseguiu armar pra cima de Ney

Esse Armando Abílio, conterrâneo do Vale do Piancó natural da cidade de Diamante, é mesmo uma figura. Passou o ano inteirinho festejando a possível entrada do ex-senador Ney Suassuna (foto abaixo) nos quadros do PTB e agora, devido a sua au$ência nos palanque$ petebistas paraiba à fora, diz que está magoado com do 'trator'.
Expliquemos... É que o deputado federal Armando Abílio, presidente estadual do PTB, declarou nesta sexta-feira (10), em entrevista ao Paraíba Agora, da 101 FM, que ficou satisfeito com o resultado das urnas conquistadas por seu partido, que segundo ele é hoje a quarta força política da Paraíba. Mas admitiu que teve duas decepções: a primeira foi a derrota em Santa Rita por uma pequena margem de voto e a segunda foi a quebra de acordo do ex-senador Ney Suassuna (PMDB), que tinha se comprometido a participar das eleições municipais em algumas cidades paraibanas.
O PTB disputou aqui no Vale do Piancó as prefeituras de Piancó e Itaporanga (derrotado) além de Santana de Mangueira e Pedra Branca (com vitórias). Em Piancó e Itaporanga, por exemplo, dificilmente Ney pisava o pé já que é aliado de Flávia Galdino (PP) e Djaci Brasileiro (PSDB), vitoriosos, enquanto em Pedra Branca o prefeito eleito Anchieta Nóia é amigo pessoal do secretário estadual Carlos Dunga, desafeto de Armando Abílio. Ou seja, de ingênuo Ney não tem nada.

Sobre o ex-senador, que fechou o cofre e se mandou do estado, Armando Abílio disse que o PTB dava certo o ingresso seu ingresso na legenda, mas que agora esta união terá que ser revista. “As eleições de 2010 passam pelas eleições de 2008, e como Ney não participou desta disputa, as negociações terão que ser zeradas e as conversas reiniciadas”, destacou ele. “Houve um acordo para que Ney participasse da campanha, mas esse acordo foi quebrado”, completou.

Já falando em relação às eleições estaduais de 2010, Abílio disse que o PTB tinha o compromisso de eleger Ney Suassuna e Cássio Cunha Lima como senador, mas que depois destas eleições o compromisso fica restrito apenas ao governador. Questionado sobre quem seria o substituto de Ney neste processo, ele preferiu se esquivar da resposta. “Será alguém do PTB”, concluiu.