Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

sábado, 11 de outubro de 2008

Djaci recupera Poder em Itaporanga e com Will mostra que são as maiores lideranças locais

Na última terça-feira (07) o presidente do PP em Itaporanga Sérgio Modesto ocupou os microfones da rádio Correio do Vale e, no Correio Debate, disparou o seguinte: “Quero dizer ao povo de Itaporanga, que em nome de Deus, o bem venceu o mal. O mal a que me refiro é Porcino que nada fez por Itaporanga”, disse Modesto. Ele finalizou sua participação dizendo acreditar que Djaci fará uma boa administração. “A partir de janeiro nós vamos colocar uma cor na esperança, que é uma esperança verde e divina que foi Deus que nos deu”.
Recapitulando - Finda as eleições municipais de 2004 em Itaporanga com a vitória do então vice-prefeito Antônio Porcino sobre o então prefeito Will Rodrigues, um político em ascenção disse-me essa frase: "Ele (Will) deu a mão a Porcino, em 2000, trazendo-o para Itaporanga e o deputado (Djaci) acabou de estender o braço. O povo vai conhecer a parti de agora (outubro de 2004) o pior governo que esta cidade poderá ter", disse. Para os internautas que não sabem até o ano 2000 o sindicalista Antônio Porcino era um desconhecido na cidade e foi apresentado à população local como o 'homem que traria dezenas de fábricas' para gerar empregos na 'Rainha do Vale'. O que não aconteceu. Com esse discusso ele fora eleito vice-prefeito na chapa encabeçada por Will. Pouco mais de um ano depois já estavam rompidos porque Porcino queria, algo muito pouco, ser deputado federal mas Will não arriscou apoiá-lo em detrimento à Carlos Dunga.
De mala e cuia Porcino encontra guarita no PMDB do então deputado Djaci Brasileiro que não previu o 'bote' e elegeu o sindicalista prefeito de sua terra. Pouco mais de um ano depois Djaci já percebera que não havia feito o melhor para Itaporanga e precisava contornar esse ato falho. Reaproximado, vinte anos depois, de Will o ex-deputado esboçou-lhe que não deveriam cometer outro erro. O objetivo era reconquistar a Prefeitura e destinar aos itaporanguenses a dignidade perdida. Com o aval do governador Cássio Cunha Lima o ex-prefeito foi indicado como o companheiro de chapa do ex-deputado. Porém, devido ao egoísmo do seu partido Will foi 'defenestrado' em público por um grupinho sem princípios. Mas como o destino estava escrito, o velho guerreiro (Will) tinha uma carta na manga e indicou sua filha Wilza (PPS) para compor chapa com Djaci (PSDB). A cidade de Itaporanga festejou como nos velhos tempos em que os homens públicos tinham paixão e amor por nossa terra.
No entanto, Djaci Brasileiro enfrentaria na campanha e nas urnas um esquema de cooptação de eleitores jamais visto por estas bandas. Djaci lutou contra tudo e contra todos. Tinha menos de 10% dos apoios nos comandos: de instituições religiosas e seus sustentáculos; de escolas (municipal/estadual/privada); do sindicato dos professores municipais; da Câmara de Vereadores; das repartições municipais e estaduais; além de enfrentar uma guerra desigual travada contra sindicalistas paulistas (que tinham à disposição o dinheiro fácil) que se instalaram em um hotel e dos seus quartos derramavam dinheiro pelos corredores até a garagem para daí abastecer a descarada cooptação de sufrágios; entre outros. Estimam que a campanha de Audiberg tenha custado algo em torno de R$ 700 mil, mais da metade vindo com os sindicalistas. Diante disso tudo Djaci não baixou a cabeça e seguiu em frente porque dispunha de uma coisa primordial: votos!
É esse diferencial que faz de Djaci Brasileiro (PSDB) a maior liderança de Itaporanga desde a retomada do regime democrático. E agora com um companheiro de peso que já governou esta cidade por duas vezes: Will Rodrigues. Continuo com a mesma afirmativa de antes: "Djaci e Will são indiscutivelmente as duas maiores lideranças de Itaporanga". Deram vez a Porcino e quando viram o desastre trataram logo de tirá-lo do poder. Quanto ao debate sobre o porquê de Djaci ter obtido mais sufrágios do que seus candidatos a vereador juntos? A resposta é simples... Desde a década de oitenta que o prefeito eleito em Itaporanga jamais elegeu a maioria de seus candidatos na proporcional. Está escrito na história. Foi assim na eleição de Will (1988), de Silvino (1992), de Kátia (1996), de Will (novamente em 2000), de Porcino (2004) e agora com Djaci (2008). Ressaltando que os candidatos a vereador da coligação 'Itaporanga de Todos Nós' eram igualmente pobres como seu candidato a prefeito.
É importante, pois, enfatizar que Antônio Porcino (PMDB) fora colocado no cargo de prefeito pelo grupo do então deputado Djaci Brasileiro. Como também é bom frisar que nestas eleições o candidato Audiberg Alves (PTB) conseguiu amealhar boa parte dos comissionados que Will colocou na estrutura administrativa estadual em Itaporanga. Um trabalho daqueles tipo "Mamão com açúcar", onde Will conseguia tudo em João Pessoa e Audiberg, sem sair de Itaporanga, chegava na casa dos correligionários (de Will) dizendo que havia conseguido tudo. Assim quem não consegue voto? Mas Will diante desta traição não poderia jamais deixar barato e não contou três vezes até colocar a filha como vice de Djaci.
Méritos para a eleição do recém-eleito Djaci não pode-se deixar de dar ao trabalho, empenho e perseverança de duas guerreiras da mais alta patente: Kátia Brasileiro e Ivete Pinto. São, na verdade, a base mestra de Djaci. Além delas seria uma injustiça não ressaltar o trabalho determinate do vereador Joaquim Salviano (PMDB). E podem anotar... A eleição de Djaci, agora, é o começo de várias outras que virão pelos próximos 16 anos. Nomes no grupo não faltarão.
Quanto ao futuro político de Audiberg Alves lembro-me de uma outra frase dita por Everaldo (do Detran), que votou no próprio, há quatros anos lá no estabelecimento do amigo Cebolinha: "Ele (Audiberg) deixou o cavalo passar selado... A vez dele ser prefeito (em 2004) já passou!", disse. Sim e para não esquecermos, a frase lá no início da nota dita ao editor fora proferida por niguém menos do que o ainda vereador Audiberg Alves.
O que se encaixa muito bem numa frase dita por uma das maiores personalidades da história: "O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer", Alberto Einsten.

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