
Mas a sentença de morte da biblioteca já havia sido decretada desde o final da década de 90, quando a então prefeita Kátia Brasileiro determinou a retirada da biblioteca do centro da cidade e doou o prédio para a agência do Banco do Brasil, que até hoje funciona no local.Uma outra sentença mortal contra a Paulo Correia ocorreu no começo deste ano, quando, em vez de ampliar e melhorar a biblioteca já existente, a Secretaria de Educação do município criou outra, dando a ela o nome do Monsenhor Sinfrônio, mas, assim que foi inaugurada, começou a padecer do mesmo problema da anterior: a difícil localização. As duas bibliotecas estão escondidas nos fundos da secretaria, nada ideal para uma casa pública de leitura.
O fechamento da biblioteca não é apenas um atentado contra a educação e a cultura, mas, também, contra a memória do seminarista e estudante de Sociologia Paulo Correia, um dos mais brilhantes itaporanguenses de todos os tempos, apesar de ter falecido ainda jovem, vítima de um acidente de carro em 1968. Conforme o atual secretário de Educação, Geraldo Pedro, a biblioteca não foi e nem será desativada. “Ela teve que ficar fechada por um certo período por causa da reforma do prédio que vai abrigar a universidade, mas esta semana nós já começamos a recuperar a sala, as estantes e organizar tudo, e tenho certeza que a biblioteca vai passar a funcionar muito melhor do que antes”, comenta o secretário.
fonte: folha do vale. O beco do fuxico fez a denúncia em primeira mão.
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