Foto da entrada de Itaporanga, final da década de setenta: Festa de inauguração da BR-361, a "Redenção do Vale", que liga à Itaporanga. Construída e inaugurada pelo então governador Ernani Sátiro, na época em que Sinval Pinto era prefeito.
Muitos dos que conviveram com Quesa são unânimes em descrevê-la por seu compromisso democrático, sua independência intelectual e seu espírito de solidariedade. Escritora, poetisa, guerreira. Quesa lutou contra a ditadura militar e incansavelmente buscou a redemocratização. Um ícone da política local, uma das primeiras a travar batalhas eleitorais. Quesa foi um símbolo do PMDB autêntico de Itaporanga e da Paraíba.
Já foi correligionária do governador João Agripino mas, além de correligionária, amiga mesmo se tornou de um trio símbolo da política paraibana: o ex-senadores Humberto Lucena, Antônio Mariz e Ronaldo Cunha Lima. Os três só tinham seus nomes sufragados em Itaporanga através do trabalho de Quesa. Ao lado de Enoque, Zú Figueirêdo, Dr. Titico Pedro, Zé Basílio, Chica de Burrega, entre tantos outros, Quesa fez do PMDB um partido de respeito em Itaporanga, com autenticidade.
Foi responsável pela eleição do marido, Sinval Pinto, à Prefeitura de Itaporanga (1973-1977). Da mesma maneira, arregimentou forças para eleição de Soares Madruga a deputado estadual. Do início da década de oitenta em diante encontra outra grande mulher símbolo de Itaporanga: Ivete Pinto (sogra do atual prefeito Djaci Brasileiro), e juntas são responsáveis pela eleição de todos os prefeitos de Itaporanga do início da década de setenta até hoje, praticamente, com mais ênfase para dona Ivete nas décadas recentes. Nos últimos quarenta anos para ser prefeito em Itaporanga só com o aval dessas duas baluartes.
Quesa foi peça principal na eleição, além do seu marido (1973-1977), de Marleno Barros (1977-1982) que renunciou em favor do vice: Moacir Pinto (marido de Ivete); de João Franco (1982-renunciando em 1988); Apartir de então, entra em 'campo' Ivete Pinto ao eleger o genro Djaci Brasileiro, deputado estadual (reeleito outras três vezes); depois elegeu como prefeito o primo Will Rodrigues (1988-1992); em seguida o irmão José Silvino (1992-1996); na eleição posterior a filha Kátia Brasileiro (1996-2000); depois elegeu Antônio Porcino (2004-2008), tendo como vice José Silvino; e, agora, o genro (Djaci Brasileiro) de novo só que como prefeito. A excessão foi a eleição de Will para o segundo mandato (2000-2004).
Algumas das passagens contadas hoje sobre Quesa foi quando, nos tempos de chumbo, os militares seguiam de carro pela avenida central e ela se postou na frente de um deles não aceitando àquela repressão, 'forte' como uma rocha foi capaz de intimidar a polícia. Já outra passagem diz respeito a cassação do senador Humberto Lucena, por imprimir calendários na gráfica do Senado Federal, então, Quesa em cima de um 'taburete' no meio da feira discursava em apoio ao senador e amigo.
Já foi correligionária do governador João Agripino mas, além de correligionária, amiga mesmo se tornou de um trio símbolo da política paraibana: o ex-senadores Humberto Lucena, Antônio Mariz e Ronaldo Cunha Lima. Os três só tinham seus nomes sufragados em Itaporanga através do trabalho de Quesa. Ao lado de Enoque, Zú Figueirêdo, Dr. Titico Pedro, Zé Basílio, Chica de Burrega, entre tantos outros, Quesa fez do PMDB um partido de respeito em Itaporanga, com autenticidade.
Foi responsável pela eleição do marido, Sinval Pinto, à Prefeitura de Itaporanga (1973-1977). Da mesma maneira, arregimentou forças para eleição de Soares Madruga a deputado estadual. Do início da década de oitenta em diante encontra outra grande mulher símbolo de Itaporanga: Ivete Pinto (sogra do atual prefeito Djaci Brasileiro), e juntas são responsáveis pela eleição de todos os prefeitos de Itaporanga do início da década de setenta até hoje, praticamente, com mais ênfase para dona Ivete nas décadas recentes. Nos últimos quarenta anos para ser prefeito em Itaporanga só com o aval dessas duas baluartes.
Quesa foi peça principal na eleição, além do seu marido (1973-1977), de Marleno Barros (1977-1982) que renunciou em favor do vice: Moacir Pinto (marido de Ivete); de João Franco (1982-renunciando em 1988); Apartir de então, entra em 'campo' Ivete Pinto ao eleger o genro Djaci Brasileiro, deputado estadual (reeleito outras três vezes); depois elegeu como prefeito o primo Will Rodrigues (1988-1992); em seguida o irmão José Silvino (1992-1996); na eleição posterior a filha Kátia Brasileiro (1996-2000); depois elegeu Antônio Porcino (2004-2008), tendo como vice José Silvino; e, agora, o genro (Djaci Brasileiro) de novo só que como prefeito. A excessão foi a eleição de Will para o segundo mandato (2000-2004).
Algumas das passagens contadas hoje sobre Quesa foi quando, nos tempos de chumbo, os militares seguiam de carro pela avenida central e ela se postou na frente de um deles não aceitando àquela repressão, 'forte' como uma rocha foi capaz de intimidar a polícia. Já outra passagem diz respeito a cassação do senador Humberto Lucena, por imprimir calendários na gráfica do Senado Federal, então, Quesa em cima de um 'taburete' no meio da feira discursava em apoio ao senador e amigo.
Almoço durante as eleições de 1986. Da esquerda para a direita: Arthur Cunha Lima (empé), João Furtado (Enarq Engenharia), Ivandro Cunha Lima, Ulisses Guimarães, Ronaldo Cunha Lima, José Luiz Clerot, Humberto Lucena, Sany Japiassú (em pé) e Antônio Mariz. Acervo: Enarq Engenharia.
Outra passagem recente e marcante foi quando do rompimento entre o senador Ronaldo Cunha Lima e o governador José Maranhão, então caciques do PMDB. Quesa se viu num momento difícil, mas corajosa tomou a seguinte decisão: "Saiu de um partido que amo mas jamais poderia deixar de acompanhar um grande amigo, Ronaldo Cunha Lima", e assim o fez.
São muitas as histórias sobre essa grande mulher itaporanguense. A 'Rainha do Vale' deve muito do que é essa mulher extraordinária, de muita fibra e ativa politicamente pelo seu passado, pela sua militância, por sua cultura, por tudo que representava.
São muitas as histórias sobre essa grande mulher itaporanguense. A 'Rainha do Vale' deve muito do que é essa mulher extraordinária, de muita fibra e ativa politicamente pelo seu passado, pela sua militância, por sua cultura, por tudo que representava.
Quesa é referência de retidão. E é nessa dimensão maior, histórica e afetiva, que ela deve ser lembrada, reconhecida e respeitada por todos nós.
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