Ouvida pelo blog a cerca da denúncia de que estaria havendo um "esquema de tráfico de influência e pagamento de propinas para exclusividade a uma empresa, com relação ao H.D.I, para prestar serviços funerários", a diretora do nosocômio, Maria Jadcely Viturino Serafim (foto), repudiou as denúncias levantadas pelo comerciante Francisco Antônio Silva do Nascimento, conhecido por Franck.
De acordo com a diretora, o motivo dessa denúncia é que havia falecido um jovem na zona rural, vítima de choque elétrico na última quinta-feira (08), e o pai da vítima tinha sido pego pelo comerciante que o levou até o local do ocrrido. E lá os dois conbinaram o contrato da referida empresa para os serviços funerários. Segundo ainda a diretora, o valor acordado foi de R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais), porém, não sabia o comerciante que a funcionária do H.D.I denunciada (Suênia), como facilitadora desse comércio ilegal, é amiga, quase que irmã da família da vítima, e que a mesma teria encontrado, depois de atender pedido da irmã da vítima, o mesmo serviço por um valor menor, R$ 900,00 (novecentos reais), o que acabou gerando um conflito.
"[...] Cilene, que vem a ser irmã da vítima, pediu logo cedo à Suênia que resolvesse a questão de funerária devido a família estar muito abalada com o ocorrido. Suênia, então, procurou as funerárias da cidade e encontrou um preço menor para o mesmo serviço que seria prestado por este senhor (Franck). Ao chegar no hospital o corpo já estava no necrotério e este senhor (Franck) estava junto com o pai do jovem, com tudo combinado... sem que soubessem do pedido feito pela irmã do jovem à Suênia, que falou que tinha encontrado preço menor e disse-lhe que se fizesse pelo mesmo valor estaria contratado. Franck não aceitou e saiu do hospital dizendo que iria denunciar que havia um comércio ilegal deste tipo de serviço aqui dentro...", comentou Jadcely.
A diretora disse que o comerciante está faltando com a verdade e que ele nunca havia lhe procurado para denunciar tal fato. Jadcely deixou claro ainda que dentro do hospital é permanentemente proibido tal procedimento e que não tem como controlar este tipo de disputa comercial fora do hospital. "Garanto que aqui dentro isto não existe, agora, da porta pra fora não é da nossa alçada a disputa comercial deste tipo de serviço", concluiu ao pontuar que o hospital deixar qualquer empresa do ramo executar seu trabalho dentro do mesmo após expressa autorização da família em questão.
Também ouvida pelo blog, a funcionária Suênia disse que o comerciante faz pressão pscicológica em cima da família debilitada quando morre um membro da mesma. "Resolvi este caso por se tratar de uma família que tenho como a minha. Fui eu quem pegou o corpo no local do ocorrido e quando ele (Franck) chegou aqui (H.D.I) procurei saber quanto iria custar o serviço funerário... disse-lhe que estava resolvendo o caso e ele começou a discutir comigo porque tinha encontrado preço menor, já que ele não diminuiu no valor combinado com o pai da vítima. Aí ele disse que pelo fato de ser funcionária do hospital eu iria ser denunciada por estar fazendo comércio ilegal", disse Suênia.
A funcionária finaliza dizendo que vai até as últimas consequências para que o comerciante prove a acusação e diga quem são os funcionários que estão praticando este "esquema" dentro do H.D.I. "Ele fez uma acusação grave e deve provar, vai ter que dizer quem está fazendo isso e não é à mim, não, é a justiça", concluiu.
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