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"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Estado não assina convênio de biodiesel e impede criação de 25 mil empregos; Itaporanga e o Vale seriam beneficiada no projeto

O Governo do Estado não dá atenção ao projeto, que beneficiaria 93 municípios da Paraíba.
Apesar da aprovação de prefeitos para que o Governo do Estado firme convênio com uma empresa responsável por transformar o pinhão manso em biodiesel, no Sertão paraibano, projeto que é conhecido pelo nome de “Biodiesel da Paraíba”, o Governo “empacou” o projeto e não assinou o convênio. Se tivesse dado seguimento com assinatura, 25 mil famílias seriam beneficiadas com empregos diretos e indiretos.
Além de uma unidade de produção de biodiesel situada em Cajazeiras, estão projetadas quatro unidades de extração de óleo (esmagadoras) e usinas de co-geração de energia. Elas ficarão em Cajazeiras, Patos, Pombal e Itaporanga. Serão instalados quatro berçários (viveiros) situados nos municípios de São João do Rio do Peixe, Patos Pombal e Itaporanga. Ainda existirão mais cinco unidades de armazenagem (esmagadoras e usinas) e uma propriedade- escola por município.
De acordo com Rita Medeiros, acionista da empresa Bionor, instalada em Cajazeiras há aproximadamente três anos, o projeto já foi apresentado ao presidente Lula (PT), e recebeu a aprovação, inclusive, da ex- ministra Dilma Rouseff (PT). Porém, há um ano, o Governo do Estado não dá atenção ao projeto, que beneficiaria 93 municípios da Paraíba. “Nós já procuramos o Governo Federal, o projeto foi entregue a Lula, mas nós precisamos da contrapartida do Governo do Estado e até a presente data o convênio não foi assinado, há um ano o projeto empacou”, garantiu Rita.
O ex-prefeito Carlos Antônio, da cidade de Cajazeiras, preocupado em dar celeridade ao projeto, revelou a iniciativa em apresentar o projeto ao ex-gestor da Capital, Ricardo Coutinho. “Nós temos um projeto pronto e vamos apresentar a Ricardo Coutinho. O projeto do Biodiesel da Paraíba visa agregar noventa e cinco municípios da Paraíba, tanto dentro do projeto regional de sustentabilidade econômica criando uma perspectiva real para que nosso agricultor possa ter, através do cultivo do pinhão manso, uma economia extraordinária ao final do ano”, explicou Antônio.
Carlos Antônio ressaltou a necessidade de investimentos num área geograficamente comprometida, e destacou que o pinhão manso é próprio para cultivo em terras que não dispõe de muitos recursos hídricos.
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