O ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) deu novamente mais uma demonstração de liderança inconteste na Paraíba ao reunir mais de cinco mil pessoas, neste sábado (17), no II Encontrão das Oposições, realizado no Parque Ivandro Cunha Lima, em Campina Grande. Mesmo debaixo de uma chuva torrencial, os membros de 11 partidos como PSB, DEM, PSDB, PTN, PV, PTB, PDT, PPS, PP, PRP, entre outras representações participaram do chamado “Encontrão”. Juntos, o ex-prefeito Ricardo Coutinho (PSB), Cássio e o senador Efraim Morais (DEM) ratificam a posição de compor a chapa majoritária rumo às eleições deste ano.
O pré-candidato a governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou que o governo estadual “vive hoje de uma profunda propaganda enganosa”, que “mesmo assim” não impede que “permaneçam completamente desesperados”. "Outra Paraíba é possível", reiterou seu bordão o candidato, acusando o governador José Maranhão (PMDB) de comandar “uma gestão imperial” na Paraíba. Ricardo agradeceu à cidade “por possibilitar viver esse momento”, destacando que a multidão presente enfrentou até mesmo a chuva para se incorporar à cruzada oposicionista.
"Eles, nem com o chicote e com a caneta do Diário Oficial na mão juntam 10% desse povo aqui", discursou à multidão. O candidato recordou que o governador do Estado tentou rotular a chapa de oposição como “fraca”, apesar de se encontrar, na avaliação de Ricardo, “no alto de seu isolamento político e desespero”. Ricardo Coutinho garantiu que “vou governar com os companheiros e companheiras que estejam nessa caminhada”, com a finalidade de “construir um ciclo de desenvolvimento” e dar “um choque de democracia” na Paraíba. "A Paraíba vai ter um governador que tem vergonha na cara e respeito ao próximo", exclamou Ricardo no encerramento de seu pronunciamento. “O melhor caminho é um candidato único para as oposições”, assim reiterou o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). O ‘tucano’ disse que aguarda para os próximos dias uma definição da parte do senador Cícero Lucena (PSDB). "Ele (Cícero) haverá de considerar as dificuldades pessoais que enfrentou", registrou, acrescentando que “indireta e involuntariamente” a postura do senador “contribui para a candidatura do governo (José Maranhão)”. Cássio projetou uma “vitória esmagadora” de Ricardo Coutinho para governador em João Pessoa, “e a derrota” de José Maranhão (PMDB) em Campina Grande. "O nosso voto (referindo-se à cassação de seu mandato) será devolvido. Vamos usá-lo como arma de paz e renovação", discursou. Segundo Ricardo, o governador necessita de ajudas externas para enganar a população de que está bem no processo eleitoral. “Quem vai dar a resposta ao governador é o povo paraibano que não aguenta mais a perseguição política e a censura realizada pelo Palácio da Redenção aos veículos de comunicação”, afirmou.Muitas lideranças, a exemplo dos deputados estaduais Branco Mendes (DEM), Zenóbio Toscano (PSDB), Pedro Medeiros (PSDB), João Henrique (PSDB), Lindolfo Pires, Romero Rodrigues (PSDB), Manoel Ludgério (PDT), Jacó Maciel (PDT), Socorro Marques (PPS), dos federais Rômulo Gouveia (PSDB), Efraim Filho (DEM), do ex-senador Ney Suassuna (PP) e diversos prefeitos do interior paraibano estiveram no Parque Ivandro Cunha Lima. O primeiro discurso foi do ex-senador Ney Suassuna (PP), que tratou seu ex-companheiro de partido, José Maranhão como "um ditador". Ele disse que deixou a agremiação porque ela passou a ser "de um único dono" e acusou o chefe do executivo de querer se perpetuar no poder: "Na Venezuela, quem está no poder há 11 anos, é tratado como ditador. Aqui, um governador quer ficar 14 e pode ser chamado de que?". Depois, como se quisesse descartar a hipótese de estremecimento com a oposição, já que Cássio Cunha Lima e Efraim Morais deverão ser os candidatos ao Senado na chapa de Ricardo Coutinho, Ney afirmou que teve uma reunião com o ex-prefeito de João Pessoa e com Cássio Cunha Lima, à tarde e declarou: "Nós reafirmamos a unidade das oposições".Depois dele, um discurso que chamou a atenção foi o do Sargento Dênis (PV). O ex-deputado criticou a política de Segurança Pública e classificou o secretário Gustavo Gominho de "um beberrão e incompetente". A secretária Lena Guimarães foi o alvo dos comentários do senador Efraim Morais. Ele acusou a gestora da Comunicação Institucional de comprar pesquisas com o dinheiro público e citou a gravação de uma conversa mantida com ela com três representantes de um veículo de Comunicação. Por fim, o socialista disse ainda que o governador José Maranhão sente inveja da oposição por não conseguir reunir em um único local tantas lideranças políticas e o povo que querem mudança. De acordo com Ricardo, todos sabem que a Paraíba não está bem e que esse é o momento certo para as mudanças. “Vamos governar com os homens e mulheres que sabem que a Paraíba necessita de um choque de democracia e eu tenho esse compromisso de vida”, frisou.
Um comentário:
Gostaria de saber porque Cássi insiste em Ricardo Coutinho e diz que a candidatura de Cícero fortalece s de Zé Maranhão. Pois saiba ele que a junção dele com RC causa forte rejeição e muitos pularam para o lado de Maranhão, principalmente o funcinalismo Público. Ele está escutando muito a alta cúpula e esquecendo que RC é odiado por funcionários da Prefeitura e consequentemente do Estado, por camelôs, ambulantes enfim o povãp. Então a separação dele e de cícero fortalece Maranhão, pois Cícero poderia está com ele, e os que gostam de Cícero não iriam pra o lado de Maranhão, acho isso muito louco.
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