Parentes e amigos acompanharam a homenagem aos 18 militares brasileiros que morreram no Haiti. A cerimônia ocorreu hoje no hangar da Base Aérea de Brasília, onde os corpos foram velados desde na noite dessa quarta-feira (20). Na cerimônia, estiveram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente José Alencar, os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e das Relações Exteriores, Celso Amorim, além dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP) e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A morte dos 18 brasileiros representa a segunda maior baixa militar nacional, ficando atrás apenas do número de mortes ocorridas durante a Segunda Guerra Mundial (1939/1945).
Durante a cerimônia, os militares foram condecorados com a Medalha do Pacificador, concedida a soldados, oficiais e civis que tenham se distinguido por seus atos de coragem, bravura ou abnegação, colocando a própria vida em risco. As medalhas foram entregues aos parentes dos militares. Os militares também receberam uma promoção post mortem, concedida àqueles que, em pleno serviço, morram em consequência de ferimentos ou devido a acidentes de serviço. Cada um deles foi promovido ao posto ou à graduação imediatamente acima daquela que ocupava, com exceção de seis soldados que serão elevados a duas patentes acima - com isso, a patente passará a terceiro-sargento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou hoje projeto de lei que institui uma indenização de R$ 500 mil para cada familia dos 18 militares mortos. Além do benefício, os filhos dos militares receberão R$ 510 mensais até que completem 24 anos. A proposta, apresentada pelo poder Executivo, precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Mais cedo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, havia confirmado a elaboração do projeto, mas sem divulgar valores. Além da indenização, será encaminhado ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) que garante a liberação total de R$ 375 milhões para um pacote de ajuda à população do Haiti.
Dos recursos federais a serem liberados, R$ 135 milhões serão destinados para que o Ministério da Saúde possa construir unidades de pronto atendimento (UPA) médico para a população haitiana. De acordo com Alexandre Padilha, além dos recursos para as UPAs, haverá US$ 15 milhões em doações diretas ao Haiti (US$ 5 milhões já depositados na conta da Organização das Nações Unidas) frutos de um pacote de R$ 35 milhões separados para o Ministério de Relações Exteriores, além de recursos adicionais no valor de R$ 205 milhões para o Ministério da Defesa financiar o custo de tropas militares, entre outros gastos. (FolhaOnline)
Dos recursos federais a serem liberados, R$ 135 milhões serão destinados para que o Ministério da Saúde possa construir unidades de pronto atendimento (UPA) médico para a população haitiana. De acordo com Alexandre Padilha, além dos recursos para as UPAs, haverá US$ 15 milhões em doações diretas ao Haiti (US$ 5 milhões já depositados na conta da Organização das Nações Unidas) frutos de um pacote de R$ 35 milhões separados para o Ministério de Relações Exteriores, além de recursos adicionais no valor de R$ 205 milhões para o Ministério da Defesa financiar o custo de tropas militares, entre outros gastos. (FolhaOnline)
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