Os defensores públicos do estado da Paraíba decidiram em assembleia entrar em greve no dia 17 agosto de 2009 e paralisaram suas atividades por tempo indeterminado a partir dia 24 daquele mesmo mês. Hoje, passados 150 dias de greve, os defensores públicos de todo o estado ainda pleiteiam a fixação dos subsídios como determina a constituição.
O presidente do sindicato Levi Borges, revela que um defensor público tem hoje um salário inicial de R$ 5.600, mas este valor deveria ser de R$ 14.800. “Estamos com aumento de salários atrasados desde janeiro de 2004. Estamos buscando negociar sempre e acreditamos em uma solução passível para este início de ano, já que o governador José Maranhão sempre afirmou ser um legalista nato. Acredito que depois de 150 encontraremos uma saída para este impasse” disse Levi.
A Assembléia Legislativa da Paraíba realizou no dia 27 de outubro uma sessão especial (foto acima) para debater a situação. Com o plenário e galerias lotadas, representantes da categoria apresentaram aos parlamentares as reivindicações e encaminhamentos dados ao movimento grevista. Na ocasião, a defensora pública geral Fátima Lopes também falou à respeito da impossibilidade da concessão dos aumentos e subsídios solicitados. Ela explicou, na ocasião, que o governo tinha uma receita determinada e que a folha que era de 55% tinha subiu para 61.69% e ultrapassara a faixa determinada.
O presidente do sindicato falou ainda que durante esta greve, apenas serviços de emergência, como pedidos de mandado de segurança, habeas corpus e relaxamento de prisão foram mantidos, já que 30% da categoria continuaram trabalhando, de acordo com que determina a lei de greve. (do blog com clickpb)
Nenhum comentário:
Postar um comentário