A direção da Colônia Penal Agrícola de Sousa descobriu que uma mulher estava há vários dias no interior do presídio fazendo sexo por dinheiro com os detentos recolhidos nos quatro pavilhões da unidade carcerária. Segundo relato de agentes penitenciários, o esquema de prostituição foi descoberto depois do banho de sol de alguns apenados, quando um deles foi conduzido até o interior da cela e os agentes observaram movimentos estranhos em baixo de uma cama.
Ao retirarem uma coberta, acabaram flagrando uma mulher e um detento praticando relações sexuais, o que teria sido o motivo do referido presidiário não ter acompanhado os colegas de prisão no banho de sol matinal. Ao flagrarem a cena inusitada os agentes de plantão recolheram a mulher e descobriram a existência de um plano envolvendo um outro preso que facilitou a entrada da mulher no presídio para ganhar dinheiro oferecendo os serviços sexuais dela aos demais apenados, que chegam a 300 nos quatro pavilhões.
Outra informação repassada pelos agentes penitenciários, confirmou que o lucro dos programas sexuais era divido entre a mulher e o presidiário conhecido por Adalberto Lourenço, que se dizia o dono da cela e encarregava-se de oferecer os serviços sexuais para os companheiros de prisão. O diretor da Colônia Penal Agrícola de Sousa, Sargento Francisco Coura, disse que “de agora em diante será necessário que os visitantes apresentem um documento de identificação que ficará retido na portaria e só será devolvido quando a pessoa retornar da visita”.
As visitas de familiares, amigos e conhecidos de detentos da Colônia Agrícola geralmente acontecem nas quartas-feiras e nos domingos.
George Wagner - Paraíba1
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